A primeira mulher a comandar o Fundo Monetário Internacional (FMI)

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Com apoio do Brasil, Lagarde será primeira mulher a comandar o FMI

Ministra da Economia e Finanças da França assume o posto em 5 de julho de 2011 para um mandato de cinco anos

A nova diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, de 55 anos, é advogada de formação, com pós-graduação em Ciência Política, e mãe de dois filhos. É a primeira mulher a chegar ao posto mais alto do orgão internacional criado em 1944, da mesma maneira que foi a primeira ministra da Economia e Finanças da França.

Lagarde foi nomeada para um mandato de cinco anos, a partir de 5 de julho, e vai suceder Dominique Strauss-Kahn, que deixou o comando da instituição após o envolimento em um escândalo sexual nos Estados Unidos.

A vitória de Lagarde foi garantida após países emergentes como Brasil, China e Rússia declararem apoio a ela, e os Estados Unidos também a apoiarem antes do encontro entre os 24 membros do conselho do Fundo.

Nascida em Paris em 1º de janeiro de 1956, Lagarde começou sua carreira profissional em 1981 no escritório parisiense da firma de advocacia americana Baker&McKenzie como advogada associada, tendo depois atingido o posto de membro do comitê executivo mundial do escritório, em 1995, e a presidência da companhia em 1999.

Em 2005 assumiu seu primeiro posto no governo do então presidente francês, Jacques Chirac, como vice-ministra de Comércio Exterior.

Em junho de 2007, assumiu o cargo de ministra da Economia e Finanças após uma breve passagem como titular do ministério da Agricultura e Pesca no início do mandato do presidente Nicolas Sarkozy. Seus defensores sublinham sua longevidade em um departamento, o de Finanças, que nos sete anos precedentes viu passar vários titulares.

Outros fatores positivos, segundo seus simpatizantes, são seu perfeito domínio do inglês e seu trabalho na gestão da crise econômica e financeira iniciada em 2008.

Em 2009 apareceu no 17º lugar na lista das mulheres mais poderosas do planeta, elaborada pela revista “Forbes”, o 5º na lista das executivas europeias, realizada pelo jornal americano “Wall Street Journal”, e naquele mesmo ano, recebeu o título de melhor ministra de Finanças da União Europeia, concedido pelo jornal britânico “Financial Times”.

(Fonte: www.economia.ig.com.br – Economia/ Por iG São Paulo – 28/06/2011)

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