O cimento pode ser considerado um dos personagens principais da história das grandes construções. Sua origem remonta ha cerca de 4.500 anos com os cimentos naturais. Os grandes monumentos do Egito antigo utilizavam uma liga constituída da mistura de gesso calcinado. Já as obras gregas e romanas, como o Panteão e o Coliseu, foram construídas com o uso de solos de origem vulcânica da ilha grega de Santorino ou das proximidades da cidade italiana de Pozzuoli, que tinham propriedades de endurecimento sob a ação da água.
O marco da criação do cimento artificial foi em 1756, quando o inglês John Smeaton conseguiu obter um produto de alta resistência pela calcinação de calcários moles e argilosos. Em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou pedras calcarias e argila simultaneamente, transformando-as num pó fino que, apos secar, tornava-se tão duro quanto as pedras empregadas nas construções e não se dissolvia em água. O produto foi patenteado com o nome de cimento Portland. Esse tipo de cimento deu origem ao concreto atual.
Concreto armado
Usado na estrutura dos edifícios, o concreto armado também tornou-se outro importante elemento para a arquitetura. A primeira peça de concreto armado de que se tem noticia foi criada em 1850.
Jean-Louis Lambot utilizou barras de ferro e tela de arame para armar barcos de argamassa, técnica patenteada em 1856 na França e na Bélgica. O concreto armado foi o avanço mais significativo na engenharia civil. Depois da água, o concreto é o material mais consumido pela humanidade.
A primeira norma brasileira de projeto e execução de estruturas de concreto amado foi elaborada em 1931.
(Fonte: Inovações Tecnológicas Publicação do Crea RJ – Rio de Janeiro, agosto de 2007 Memória da Ciência Pág; 4 e 5)