A PRIMEIRA PLACA
No fim do século XIX, as carroças eram obrigadas a obter uma licença da Prefeitura de São Paulo para poder circular pela cidade. Em 1903, quando a Prefeitura percebeu que os automóveis viriam para ficar, passou a exigir que eles também portassem uma placa de licença.
E aí os magnatas paulistanos, que já haviam eleito o automóvel o mais novo símbolo de status pessoal, passaram a disputar com avidez a primazia de possuir a chapa número 1. Logicamente, quem chegou na frente foi o mais rico de todos eles, o conde Francisco Matarazzo, que ganhou o direito de ostentar a placa P-1. A P-2 ficou com o engenheiro austríaco Walter Seng. E a P-3, com o industrial Antonio Prado Júnior.
(Fonte: Revista QUATRO RODAS ESPECIAL Edição Especial 0418 N.º 507B Editora ABRIL A Automóvel no Brasil Capítulo II – O Carro no Brasil Pág. 27)