Aaron T. Beck, pioneiro da terapia cognitivo-comportamental (TCC), recebeu diversos prêmios e honrarias

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Aaron T. Beck, pai da terapia cognitivo-comportamental

 

Abordagem desenvolvida na década de 1960 revolucionou a psicoterapia.

 

Aaron Temkin Beck (Providence, Rhode Island, 18 de julho de 1921 – Filadélfia, 1° de novembro de 1921), psiquiatra americano, considerado o pai da terapia cognitiva, que ajudou na formação dos tratamentos contra depressão, ansiedade e outros transtornos mentais.

 

Beck é considerado o criador da terapia cognitiva, abordagem que começou a se desenvolver nos anos 1960, sendo que seus estudos influenciaram gerações de psicólogos. O tratamento é uma das formas de psicoterapia mais estudadas e praticadas no mundo, sendo adotado por profissionais para tratar pacientes com condições psicológicas como depressão, ansiedade, distúrbios de personalidade e esquizofrenia.

Além disso, o psiquiatra também criou procedimentos para medir os sintomas e criar uma avaliação de prevenção do suicídio.

A terapia cognitiva estimula o paciente a identificar os ditos “pensamentos automáticos” e a superá-los durante a vida cotidiana. Existem mais de 2 mil trabalhos acadêmicos comprovando a eficácia do método.

 

A abordagem desenvolvida na década de 1960 revolucionou a psicoterapia.

 

Diferentemente da psicanálise, desenvolvida por Sigmund Freud, que enfatiza o papel do inconsciente e incentiva os pacientes a mergulhar em suas lembranças, a terapia cognitiva se concentra no presente.

Em seus primeiros anos como psiquiatra, Beck observou que seus pacientes expressavam frequentemente pensamentos negativos, como “sou incapaz de…”, os quais chamou de “pensamentos automáticos”.

A terapia cognitiva estimula os pacientes a mudar a forma como veem determinadas situações e identificar estes “pensamentos automáticos” para superá-los. Em seguida, os convida a testar estas crenças modificadas na vida cotidiana.

Esta abordagem é agora o método terapêutico mais praticado em todo o mundo, usado para tratar a depressão, a ansiedade, os transtornos alimentares, os transtornos de personalidade e outros problemas psiquiátricos.

Anteriormente, “a ideia era que se a gente se sentasse e dissesse ‘ah, ah’, de alguma forma os segredos viriam à luz”, disse Beck ao New York Times no ano 2000. “E ficávamos exaustos só pela impotência disso”.

“Acho que, em última instância, sou um pragmático”, continuou na mesma entrevista. “E se não funciona, não o faço”.

Beck nasceu em julho de 1921 em Providence, Rhode Island. Estudou na Universidade de Brown e na Universidade de Yale, e escreveu ou coescreveu cerca de 20 livros.

Ele fundou com sua filha, Judith, o Instituto Beck em 1994, que desde então capacitou mais de 25 mil profissionais de saúde mental em 130 países na terapia cognitivo-comportamental.

Mais de 2 mil estudos demonstraram a eficácia da TCC, segundo o instituto.

Aaron Beck recebeu diversos prêmios e honrarias, incluindo o Prêmio Heinz para a Condição Humana, em 2001, e o Prêmio Albert Lasker para a Clínica Médica Investigação, em 2006.

Aaron T. Beck faleceu em 1º de novembro de 2021, aos 100 anos.

Beck faleceu em sua casa na Filadélfia, no nordeste dos Estados Unidos, segundo um comunicado de sua filha, Judith Beck. Ela é presidente do Instituto Beck, organização que formou milhares de profissionais que praticam a terapia cognitivo-comportamental ou TCC.

“Meu pai dedicou sua vida ao desenvolvimento e ao teste de tratamentos para melhorar as vidas de inúmeras pessoas em todo o mundo que enfrentam problemas de saúde”, disse. “Realmente, transformou o campo da saúde mental”.

(Fonte: https://g1.globo.com/saude/noticia/2021/11/02 – SAÚDE / NOTÍCIA / Por France Presse – 

(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/noticia/2021/11 – SAÚDE / NOTÍCIA / Por GZH – 

(Fonte: https://www.metropoles.com/saude – SAÚDE / por Jonatas Martins – 01/11/2021)

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