Adalberto de Barros Nunes (1905-1984), ministro da Marinha no governo Medici. Recebeu em 1969 o ministério com a Marinha envolvida diretamente na repressão política, e gradualmente afastou-se das atividades policiais. Nasceu em 20 de outubro de 1905, no Rio de Janeiro. Modernizou a armada com a compra de torpedeiros e fragatas. Barros Nunes morreu dia 29 de setembro de 1984, aos 79 anos, de insuficiência respiratória, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 10 de outubro, 1984 Edição n° 840 Datas Pág; 94)
Adalberto de Barros Nunes, então almirante chefe do Estado-Maior da Armada, precisou de apenas 20 segundos na reunião que instituiu o AI-5 para se posicionar de “pleno acordo” com o ato.
Pelo mesmo regime, irrompeu em 64 contra a Rebelião dos Marinheiros, liderada pelo cabo Anselmo. Dois anos depois foi promovido a almirante-de-esquadra, segundo posto na hierarquia da Marinha.
Durante a carreira militar na Marinha, onde ingressou em 22, passou por diversas embarcações brasileiras, como o encouraçado Minas Gerais e o cruzador Rio Grande do Sul.
Como ministro da Marinha no governo Medici (1969-1974), é lembrado por ter ampliado o mar territorial brasileiro para 200 milhas náuticas.
Nunes saiu do governo, foi para iniciativa privada e se tornou presidente da Abert (Associação Brasileira de Empresas de Radiodifusão e Televisão entre 72 e 74.
(Fonte: www1.folha.uol.com.br)