Aída Boal, arquiteta e designer

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A designer, arquiteta e escultora é nome importante da criatividade brasileira

Aída Boal, arquiteta e designer

Ela se tornou conhecida por fazer o projeto dos portões do estádio do Macaranã, aberto em 1950 para a Copa do Mundo.

A designer se formou em arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes (atual Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ). 

Ainda estudante, Aida Boal já se exercitava nos campos da escultura e da pintura. Quando cursava arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes (atual Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ), Aída realizou um projeto para os portões do Maracanã com os arcos olímpicos que acabaram se tornando um dos símbolos do estádio, inaugurado em 1950 para a Copa do Mundo.

Além de arquiteta e designer, Aida era artista plástica e escultora, justificando a escolha de sua profissão por sua “vocação incoercível para o desenho”. Seus projetos são conhecidos por aliar harmonia estética e conforto.

A poltrona Christina, desenhada por Aida Boal, destaca-se pelos desenho anguloso e elegante, pelos encaixes retos e pelo conforto extremo. Estrutura de madeira catuaba, com assento e encosto de couro

A poltrona Christina, desenhada por Aida Boal, destaca-se pelos desenho anguloso e elegante, pelos encaixes retos e pelo conforto extremo. Estrutura de madeira catuaba, com assento e encosto de couro

Em entrevista ao GLOBO em 2015, a designer contava do orgulho de ter projeto seu primeiro prédio na Avenida Lobo Júnior, na Penha. Na época da entrevista, Aída preparava-se para uma exposição que celebrava seua 55 anos dedicados ao design de móveis.

Mais recentemente, a artista trabalhava com design de mobiliário, após experiências em escultura e pintura. 

Aída morreu em 27 de maio de 2016, aos 86 anos, no Rio de Janeiro. Ela estava em tratamento para problemas respiratórios.

“Não quero parar de trabalhar”, disse a artista aos repórteres Simone Candida, Rodrigo Bertolucci e Ludmilla de Lima.

O designer Zanine de Zanine, que organizou a mostra no ano passado, ressaltou “é importante entender, discutir, divulgar e reverenciar o trabalho de pessoas como Aída que, com sua vasta obra, contribui de forma genuína para o design nacional.”

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura  – CULTURA – POR O GLOBO – 28/05/2016)

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