Aída Bortnik, roteirista de A História Oficial (1985), o primeiro filme argentino a ganhar um Oscar.

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Aída Bortnik (Buenos Aires, 7 de janeiro de 1938 – Buenos Aires, 27 de abril de 2013), roteirista de A História Oficial (1985), o primeiro filme argentino a ganhar um Oscar.

O longa, dirigido por Luis Puenzo, levou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1986 e o prêmio de melhor atriz para Norma Aleandro no Festival de Cannes de 1985.

Escritora e jornalista, Aída nasceu na capital argentina, em 7 de janeiro de 1938, e escrevia roteiros para TV, cinema e teatro desde 1972. Trabalhou como jornalista na revista Primera Plana e no jornal La Opinión, entre 1967 e 1976, quando precisou se exilar na Espanha.

Comprometida com a realidade social e política do país, nos anos 1970 militou no teatro e, depois do exílio, foi uma das criadoras do movimento Teatro Aberto, uma reação contra a asfixia cultural do regime militar (1976/1983).

Mas seu maior sucesso foi no cinema, onde roteirizou La tregua (1974, indicada ao Oscar), Crecer de Golpe, Volver, Pobre Mariposa, Tango Feroz, Caballos Salvajes e Cenizas del Paraíso.

Também escreveu Gringo Viejo, filme americano de 1989 dirigido por Puenzo e baseado em romance homônimo de Carlos Fuentes. Em 1986, se converteu na primeira escritora latino-americana a ser designada membro permanente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Aída Bortnik morreu em 27 de abril de 2013, aos 75 anos em Buenos Aires, informou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Argentina.

(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – N° 17.372 – MEMÓRIA – 2 de maio de 2013)
(Fonte: http://cinema.terra.com.br – DIVERSÃO – CINEMA – 28 de Abril de 2013)

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