Foi pioneiro no estudo de drogas psicodélicas e outros estimulantes para o tratamento de distúrbios psiquiátricos
Alexander “Sasha” Shulgin (Berkeley, Califórnia, 17 de junho de 1925 – Lafayette, na Califórnia, 2 de junho de 2014), cientista, farmacologista, que recebeu o apelido de “padrinho do ecstasy”, ele teria inventado a droga sintética nos anos 1970.
Conhecido como o “Pai do Ecstasy”, Sasha foi responsável por divulgar o potencial do MDMA – principal componente do Ecstasy – no alívio de sintomas da depressão e distúrbios pós-traumáticos. Até hoje, grupos de psiquiatras americanos exploram a linha de pesquisa liderada por Sasha nos anos 1970.
O americano recebeu o apelido por ter desenvolvido um método inovador de sintetizar a metilenodioximetanfetamina (MDMA – ou ecstasy) e apresentou a droga aos psicólogos na década de 1970.
O trabalho de Shulgin causou controvérsia na comunidade científica, sendo que críticos veem seus métodos psicodélicos como problemáticos. Em décadas de pesquisa, o padrinho do ecstasy pode ter criado mais de 200 componentes. Ele os estudava e descobria os resultados para o ser humano, usando seu próprio corpo como cobaia. O cientista também pedia para sua mulher, Ann, e um grupo de amigos ajudarem-no nas pesquisas.
Sasha nasceu na Califórnia, e é creditado como responsável pela síntese de mais de 200 drogas psicodélicas. Seu trabalho está condensado em dois volumes principais, assinados com sua esposa, Ann – PIHKAL: A Chemical Love Story (1991) e TIHKAL: The Continuation (1997).
Nos dois livros, Sasha discorre sobre psicoterapia, política anti-drogas, e a possibilidade de explorar substâncias psicodélicas encontradas na natureza, como o DMT na Ayahuasca – utilizada nos rituais do Santo Daime.
Shulgin foi capaz de evitar uma repressão da Agência de Coação às Drogas porque a maioria das drogas que ele estudou não existia anteriormente, fora do seu laboratório, e, portanto, não eram ilegais. Porém, na década de 90, o laboratório de Shulgin foi invadido, o que o levou a entregar sua licença para investigação policial.
Estudos recentes começam a apontar um possível benefício do MDMA em pacientes após algum trauma, o que permitiria um tratamento eficaz para o transtorno de estresse pós-traumático.
Sasha morreu em 2 de junho de 2014, de câncer no fígado, aos 88 anos, em Lafayette, na Califórnia.
(Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/estados-unidos/3 de junho de 2014)
(Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2014/06/cientistas- NOTÍCIAS – CIÊNCIA/ Por Marcus Vinícius Brasil, de INFO Online – 03/06/2014)