O artista foi criador do pôster da 7.ª Bienal de São Paulo, ele foi um dos primeiros abstratos brasileiros, aluno de Albers e participou da histórica mostra de op art no MoMA, em 1965

Pôster da sétima Bienal: serigrafia feita em 1963 (Foto: Rômulo Fialdini)
Nascido no Rio de Janeiro, ele vivia na Alemanha desde os anos 1960, quando foi estudar na Escola de Design de Ulm
Almir Mavignier (Rio de Janeiro, 1° de maio de 1925 – Hamburgo, 4 de setembro de 2018), artista plástico e pioneiro do construtivismo, que assinou o pôster da sétima edição da mostra internacional, em 1963.
Criador do pôster da 7.ª Bienal de São Paulo, ele foi um dos primeiros abstratos brasileiros, aluno de Albers e participou da histórica mostra de op art no MoMA, em 1965, foi um dos primeiros abstratos brasileiros e, nos anos 1950, seguiu para a Alemanha, onde foi aluno de Albers na Escola Superior da Forma em Ulm.
Mavignier fez parte do grupo Zero ao lado de Yves Klein e Tinguely. Ele se naturalizou alemão em 1981 e participou da histórica mostra de op art do MoMA, em 1965.
O artista foi um dos primeiros abstratos brasileiros e, nos anos 1950, seguiu para a Alemanha, onde foi aluno de Albers na Escola Superior da Forma em Ulm. Mavignier fez parte do grupo Zero ao lado de Yves Klein e Tinguely. Ele se naturalizou alemão em 1981 e participou da histórica mostra de op art do MoMA, em 1965.
Um dos pioneiros da arte concreta no Brasil, Mavignier fundou com Nise da Silveira o ateliê de arte terapia no Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro, nos anos 1940, que mais tarde se tornaria o Museu do Inconsciente.
Nessa época, suas obras se aproximavam à arte óptica e foram expostas na Bienal de Veneza e Documenta de Kassel, em 1964. No ano seguinte, obras de Mavignier compuseram a exposição “Op Art, the responsive Eye”, no MoMA de Nova York.
Nascido no Rio de Janeiro, ele se mudou em 1960, ele se mudou para a Ulm, na Alemanha, para frequentar a Escola de Design. Desde então, ele fixou sua residência lá e morreu em Hamburgo.
Flavio Cohn, da DAN Galeria que representa o carioca, afirma que Mavignier era muito “rigoroso com o próprio trabalho. Isso é percebido na sua precisão absoluta e clareza na produção e estética no resultado”, o galerista o define como “um homem generoso, mas ao mesmo tempo recluso”.
Em 2008, Cohn conseguiu convencer “Ele não queria vir pois dizia que seu trabalho não era reconhecido no Brasil e reclamava que as pessoas chamavam ele de alemão”, relembra Cohn.
Almir Mavignier morreu aos 93 anos, em Hamburgo, onde morava. Mavignier, era diabético e morreu de complicações advindas de um tumor cerebral.