Amelia Toledo, uma das pioneiras da arte contemporânea, ícone da contracultura brasileira

Escultora, pintora, desenhista e designer, a paulista, um dos ícones da contracultura brasileira, obras da artista estavam presentes em diversas das coleções mais importantes do Brasil

Amelia Amorim Toledo (São Paulo, 7 de dezembro de 1926 – 7 de novembro de 2017), artista plástica, ícone da contracultura brasileira, uma das pioneiras da arte contemporânea

Amelia Amorim Toledo nasceu em São Paulo, em dezembro de 1926. Escultora, pintora, desenhista e designer, teve trânsito com artistas como Anita Malfatti (1889-1964), Waldemar da Costa e Vilanova Artigas, e nos anos 1960 iniciou uma carreira de professora na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie e na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e também no Rio de Janeiro.

Frequentou o ateliê de Anita Malfatti no fim dos anos 1930 e na década de 1940 estudou com Yoshiya Takaoka (1909-1978).

Desde a década de 1970, ela apresentou uma produção baseada nas formas da natureza, agindo sobre materiais como conchas e pedras. No seu trabalho, é recorrente o desejo de recriar a paisagem.

Durante sua trajetória, a artista transitou entre desenhos, pinturas, instalações e até design de joias.

Adepta do construtivismo, faz sua obra se aproximar da arquitetura e realiza diversos trabalhos para espaços públicos, como o projeto cromático 1996/1998, para a estação Arcoverde do metrô do Rio de Janeiro.

Amelia apresentava desde a década de 1970 uma produção baseada nas formas da natureza. “A paisagem também é uma constante, exemplificada em obras como Fatias de Horizonte (1996), na qual anteparos com chapas de aço recriam a ilusão visual da linha do horizonte, envolvendo questões como continuidade e descontinuidade.”

Amelia Toledo morreu aos 90 anos, de morte natural em 7 de novembro de 2017.

 

 

 

 

Uma mostra celebrando seus 60 anos de carreira ficou em cartaz em São Paulo até o dia 8 de janeiro de 2018, no CCBB (R. Álvares Penteado, 112, Centro). Lembrei que Esqueci teve curadoria de Marcus Lontra, e reúniu 60 obras da artista, entre esculturas, peças de design, pinturas e desenhos.

 

 

 

(Fonte: https://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2499 – CULTURA / Por Estadão Conteúdo – 08.11.17)

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes – NOTÍCIAS – ARTES / CULTURA / Por O Estado de S. Paulo – 08 Novembro 2017)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/11 – ILUSTRADA / ARTES PLÁSTICAS / DE SÃO PAULO – 08/11/2017)