Anne Frank (Frankfurt, 11 de junho de 1929 – Bergen-Belsen, março de 1945), holandesa de origem judaica, vítima do Holocausto durante a Segunda a Guerra Mundial.
Durante a Segunda a Guerra Mundial, Anne, seus pais, a irmã mais velha e quatro outras pessoas passaram mais de dois anos escondidos dos nazistas em um sótão da Amsterdam ocupada – pelo simples motivo de que eram judeus.
Apesar de todos os cuidados com que o grupo, orientado pelo pai de Anne, Otto Frank, se cercou, a polícia alemã acabou por descobrir o escondirijo e enviou todos a campos de concentração.
Dos oito, apenas Otto Frank sobreviveu: Anne morreu em Bergen-Belsen, e o diário, redigido nos anos em que viveu escondida, descoberto pelo pai e publicado em 1947, tornou-se um dos mais pungentes documentos sobre as vítimas do nazismo.
A história transcende à desgraça pessoal dos Frank e companheiros – para cimentar personagens e espectadores como habitantes de um mesmo e restrito espaço social.
(Fonte: Veja, 5 de outubro de 1977 - Edição 474 – TEATRO/ Por Jairo Arco e Flexa - Pág; 115/116/117)
Anne Frank foi morta durante o Holocausto, mas deixou um diário rico de pensamentos e detalhes sobre a época do nazismo do ponto de vista de uma jovem judia
O famoso Diário de Anne Frank (Diary of a Young Girl, em inglês), escrito por uma menina judia de 13 anos, que escreveu seu ponto de vista sobre o nazismo na Alemanha, entre os anos de 1942 a 1944, quando sua família e ela foram para Auschwitz.
O diário, que termina de forma abrupta, foi publicado pelo pai de Anne, o único sobrevivente da família no Holocausto, em 1947.
Mesmo para quem nunca leu o diário, nem foi ao Museu Anne Frank (onde era sua casa, em Amsterdã), ficará tocado com as palavras dessa menina que se definiu como “uma jovem mulher com bastante força interior”.
Confira:
“Escrever um diário é uma experiência realmente estranha para alguém como eu. Não somente porque eu nunca tenha escrito algo antes, mas também porque tenho a impressão de que nada do que uma garota de 13 anos escreva irá interessar mais tarde para mim ou outras pessoas. Bom, não tem problema. Eu me sinto como uma escritora”.
“Como é maravilhoso que ninguém precise esperar um minuto sequer antes de começar a melhorar o mundo”.
“Eu sei o que eu quero, eu tenho um objetivo, uma opinião, eu tenho uma religião e tenho amor. Deixe-me ser eu mesmo e então eu estou satisfeito. Eu sei que eu sou uma mulher, uma mulher com força interior e muita coragem”.
“Nós não estamos autorizados a ter opinião. As pessoas podem dizer-lhe para manter a boca fechada, mas não podem impedi-lo de ter a sua própria opinião. Mesmo que as pessoas ainda sejam muito jovens, elas não devem ser impedidas de dizer o que pensam”.
“Mulheres deveriam ser respeitadas também! Falando de forma genérica, homens são estimados em todas as partes do mundo, então por que as mulheres não podem ter sua quota? Os soldados e heróis de guerra são homenageados e celebrados, os exploradores ganham fama imortal, mártires são reverenciados, mas quantas pessoas olham as mulheres também como guerreiras?”.
“Todo mundo tem um pedaço de boas notícias dentro de si. A boa notícia é que você não sabe quão bom pode ser! Quanto amor pode ter! O que você pode realizar! Quanto potencial tem!”.
“É difícil em tempos como estes: ideais, sonhos e esperanças permanecerem dentro de nós, sendo esmagados pela dura realidade. É um milagre eu não ter abandonado todos os meus ideais, eles parecem tão absurdos e impraticáveis. No entanto, eu me apego a eles, porque eu ainda acredito, apesar de tudo, que as pessoas são realmente boas de coração”.
“O que é feito não pode ser desfeito, mas podemos prevenir que aconteça novamente”.
“Eu não penso sobre toda a miséria, mas sobre a beleza que ainda permanece”.
“Quem está feliz vai fazer os outros felizes também”.
(Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/holocausto-veja-10-frases-inspiradoras-de-anne-frank,2b0f035079b2b410VgnVCM10000098cceb0aRCRD – NOTÍCIAS – MUNDO – EUROPA – 27/01/2015)