Catalão foi um dos grandes nomes da arte abstrata do século 20
Nome representativo da arte abstrata, ajudou os brasileiros Lygia Clark e Hélio Oiticica
Antoni Tàpies (Barcelona, 13 de dezembro de 1923 – Barcelona, 6 de fevereiro de 2012), pintor espanhol, uma das referências da arte do século 20.
O pintor e escultor catalão foi, considerado um dos maiores representantes europeus da arte abstrata do pós-guerra
Tàpies foi um dos grandes nomes da arte abstrata do século 20. Sensível aos acontecimentos políticos, foi opositor da ditadura Franco na Espanha nos anos 1960 e início dos 1970.
O artista foi um dos nomes representativos da arte abstrata do pós-Guerra. Autodidata, Tàpies, que abandonou o estudo do direito para se dedicar à arte, admitia ter tido grande influência de Joan Miró, Paul Klee e Max Ernst.
Sua principal marca, contudo, foi tornar-se um dos expoentes da “pintura matérica”, assim chamada por conter densas camadas de tinta.
O catalão chegou a ser amigo do poeta e diplomata brasileiro João Cabral de Melo Neto (1920-1999), que serviu em Barcelona e teria lhe presenteado livros marxistas, então proibidos na Espanha.
Em 1953, na segunda Bienal de São Paulo, a pintura “Ásia”, que hoje pertence ao Museu de Arte Contemporânea da USP, concedeu a Tàpies o prêmio aquisição.
O artista criou, em 1984, a Fundação Tàpies, dedicada à promoção e estudo da arte moderna e contemporânea, em Barcelona, que se tornou um dos principais centro de arte da Europa.
As mostras que colocaram Lygia Clark e Hélio Oiticica como figuras-chave da arte no século 20, por exemplo, ocorreram lá, respectivamente, em 1997 e em 1992.
Em 1992, o artista recebeu a Medalha de Ouro da cidade. Tàpies nasceu em Barcelona em 1923, no seio de uma família burguesa e culta.
Em 2010, foi nomeado marquês de Tàpies por sua contribuição às artes plásticas. O artista possuía uma fundação em sua cidade natal onde expunha boa parte da evolução de sua obra.
O pintor espanhol Antoni Tàpies morreu em 6 de fevereiro de 2012, aos 88 anos, em Barcelona, cidade onde nascera no dia 13 de dezembro de 1923.
Sabe-se que o artista tinha sua saúde frágil há muito tempo. Por isso, ele não esteve no Brasil, em 2004, quando foi tema de uma retrospectiva no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, com curadoria de Fábio Magalhães e, no ano seguinte, nas filiais do Rio e de Brasília da instituição.
(Fonte: www.ultimosegundo.ig.com.br/cultura – EFE – 06/02/2012)
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/24503- FOLHA DE S.PAULO – MUNDO – FABIO CYPRIANO CRÍTICO DA FOLHA – 7 de fevereiro de 2012)