António Manuel Baptista, físico e divulgador científico, foi professor de Física e de Medicina Nuclear

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António Manuel Baptista (Almeirim, 1924 – Lisboa, 6 de junho de 2015), físico e divulgador científico

Professor de Física e de Medicina Nuclear, António Manuel Baptista foi diretor do Laboratório de Isótopos do Instituto Português de Oncologia (IPO) de 1961 a 1983 e trabalhou no Medical Research Council e no Royal Câncer Hospital de Londres, no Reino Unido.

Licenciado da International School of Nuclear Science and Engineering (Laboratório Nacional da Argonne, EUA), os seus trabalhos de investigação distribuem-se por várias áreas, entre as quais Electroquímica, Física dos Neutrões, Aplicação e Isótopos em Medicina, medidas de Radioactividade, Medicina Nuclear, Física Médica e Radioterapia.

Publicou estudos e artigos em várias revistas científicas internacionais e desde 1961 desenvolvia programas de divulgação científica na rádio, na televisão e na imprensa, que lhe mereceram os prêmios de Imprensa (1969) e de Televisão (1981).

O antigo diretor do Laboratório de Isótopos do Instituto Português de Oncologia, deixou uma vasta obra na área da investigação

António Manuel Baptista foi “acadêmico, autor, divulgador científico e interventor nos debates sobre a filosofia de ciência e o ensino. O professor António Manuel Baptista foi um dos pioneiros em Portugal da física nuclear ao serviço da medicina. O acadêmico foi também diretor do Laboratório de Isótopos do Instituto Português de Oncologia, de 1961 a 1983.

Nos anos 1960, a atividade de António Manuel Baptista – que trabalhou no Medical Research Council e no Royal Câncer Hospital de Londres –, enquanto divulgador científico, marcou gerações de jovens e de futuros cientistas, assim como despertou a comunidade acadêmica portuguesa para a importância da comunicação da ciência.

Graduado da International School of Nuclear Science and Engineering (Laboratório Nacional da Argonne – EUA), os seus trabalhos de investigação distribuem-se por várias áreas, entre as quais Eletroquímica, Física dos Neutrões, Aplicação e Isótopos em Medicina, medidas de Radioatividade, Medicina Nuclear, Física Médica e Radioterapia.

Publicou estudos e artigos em várias revistas científicas internacionais e desde 1961 desenvolvia programas de divulgação científica na rádio, na televisão e na imprensa, que lhe mereceram os prémios de Imprensa (1969) e de Televisão (1981).

A sua atenção ao ensino da matemática e das ciências levou-o a ser convidado para presidir a uma Comissão para a Promoção do Estudo da Matemática e das Ciências, nomeada pelo então ministro da Educação David Justino.

António Manuel Baptista morreuem Lisboa, em 6 de junho de 2015, aos 91 anos. 

“Nas últimas décadas da sua longa e produtiva vida interveio frequentemente como uma voz lúcida em defesa do racionalismo crítico e da ciência, criticando vivamente o relativismo e o pós-modernismo”, destaca o Ministério da Educação e Ciência (MEC).

De António Manuel Baptista, o MEC recorda ainda o homem “sempre vivamente interessado na ciência e na educação rigorosa e exigente e sempre confiante no papel da razão e da ciência.”

O ministro da Educação Nuno Crato relembra-o como “um homem generoso, conversador vivo e inteligente, extremamente culto e corajoso, sempre vivamente interessado na ciência e na educação rigorosa e exigente e sempre confiante no papel da razão e da ciência”.

(Fonte: http://observador.pt/2015/06/07 – Gonçalo Villaverde / Global Imagens – Agência Lusa – 7/6/2015)

(Fonte: http://www.publico.pt/ciencia/noticia – Por Lusa e PÚBLICO – 07/06/2015)

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