ARCADISMO NO BRASIL

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Começa com a publicação, em 1768, das Obras poéticas, de Cláudio Manuel da Costa, membro do “grupo mineiro”, que, juntamente com Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Silva Alvarenga, tenta adequar as propostas do neoclassicismo europeu às condições de vida e à temática brasileira. Embora produza uma poesia essencialmente lírica e bucólica – à exceção de Gonzaga, autor também das Cartas chilenas, mordaz sátira política -, o grupo tem, em nível pessoal, envolvimento na Inconfidência Mineira.
A poesia épica, de inspiração camoniana, dos também mineiros Basílio da Gama (O Uraguai) e José de Santa Rita Durão (Caramuru), não recorre às alegorias mitológicas convencionais, distancia-se do bucolismo predominante na época e contém elementos precursores do indianismo. No Rio de Janeiro, Domingos Caldas Barbosa faz, com a coleção de cantigas Viola de Lereno, uma poesia de sabor popular.
Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) nasce em Minas Gerais. Estuda direito em Portugal e de volta ao Brasil exerce a advocacia e administra as terras herdadas. Preso e interrogado sobre seu envolvimento na Inconfidência Mineira, é encontrado morto na cela, o que é aceito como suicídio. É considerado o mentor dos outros arcadistas mineiros. Suas primeiras poesias têm ainda influência do barroco, especialmente as da fase portuguesa. Além dos poemas bucólicos, onde a natureza é confidente das questões amorosas, faz também poesia narrativa.
Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810?), poeta brasileiro nascido em Portugal, estuda direito na Universidade de Coimbra. No Brasil, participa do grupo de poetas que tinha como mestre Cláudio Manuel da Costa. É detido em 1789 como participante da Inconfidência Mineira e passa três anos na prisão, no Rio de Janeiro. A pena perpétua é comutada para degredo e ele embarca para Moçambique. Em Marília de Dirceu, fala do seu amor por Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, a Marília dos poemas. Nas Cartas Chilenas, satiriza o governador de Minas Gerais, Luís da Cunha Meneses.Começa com a publicação, em 1768, das Obras poéticas, de Cláudio Manuel da Costa, membro do “grupo mineiro”, que, juntamente com Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Silva Alvarenga, tenta adequar as propostas do neoclassicismo europeu às condições de vida e à temática brasileira. Embora produza uma poesia essencialmente lírica e bucólica – à exceção de Gonzaga, autor também das Cartas chilenas, mordaz sátira política -, o grupo tem, em nível pessoal, envolvimento na Inconfidência Mineira.
A poesia épica, de inspiração camoniana, dos também mineiros Basílio da Gama (O Uraguai) e José de Santa Rita Durão (Caramuru), não recorre às alegorias mitológicas convencionais, distancia-se do bucolismo predominante na época e contém elementos precursores do indianismo. No Rio de Janeiro, Domingos Caldas Barbosa faz, com a coleção de cantigas Viola de Lereno, uma poesia de sabor popular.
Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) nasce em Minas Gerais. Estuda direito em Portugal e de volta ao Brasil exerce a advocacia e administra as terras herdadas. Preso e interrogado sobre seu envolvimento na Inconfidência Mineira, é encontrado morto na cela, o que é aceito como suicídio. É considerado o mentor dos outros arcadistas mineiros. Suas primeiras poesias têm ainda influência do barroco, especialmente as da fase portuguesa. Além dos poemas bucólicos, onde a natureza é confidente das questões amorosas, faz também poesia narrativa.
Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810?), poeta brasileiro nascido em Portugal, estuda direito na Universidade de Coimbra. No Brasil, participa do grupo de poetas que tinha como mestre Cláudio Manuel da Costa. É detido em 1789 como participante da Inconfidência Mineira e passa três anos na prisão, no Rio de Janeiro. A pena perpétua é comutada para degredo e ele embarca para Moçambique. Em Marília de Dirceu, fala do seu amor por Maria Joaquina Dorotéia de Seixas, a Marília dos poemas. Nas Cartas Chilenas, satiriza o governador de Minas Gerais, Luís da Cunha Meneses.

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