Ari Cunha, foi pioneiro e ajudou a fundar o “Correio Braziliense”, onde manteve, desde a fundação, a coluna “Visto, Lido e Ouvido”

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Jornalista Ari Cunha, foi um dos fundadores do Correio Braziliense

 

 

Ari Cunha: vida dedicada ao jornalismo (foto: Iano Andrade/CB/D.A Press – 17/5/13)

 

 

Ele trabalhava no Correio Braziliense desde 1960, jornal que ajudou a fundar quando chegou a Brasília

Pioneiro da notícia

 

Ari Cunha (Mondubim, Ceará, 22 de julho de 1927 – Brasília, 31 de julho de 2018), jornalista, colunista e vice-presidente institucional e fundador do jornal Correio Braziliense, acompanhou a rotina e lutou por uma capital melhor por 58 anos na coluna Visto, Lido e Ouvido.

 

Cearense de Mondubim, José de Arimathéa Gomes Cunha nasceu em 22 de julho de 1927. Descobriu a paixão pela escrita ainda criança. Adolescente, começou a trabalhar como revisor da Gazeta de Notícias de Fortaleza.

 

Ari Cunha era colunista do Correio Braziliense desde 1960, jornal que ajudou a fundar quando chegou a Brasília. Era titular da coluna Visto, Lido e Ouvido.

 

Pioneiro da notícia, Ari Cunha acompanhou a rotina e lutou por uma capital melhor por 58 anos na coluna Visto, Lido e Ouvido, primeiramente no jornal impresso e depois em um blog na internet. É provavelmente, a coluna mais longeva da imprensa brasileira. Ao longo dos anos, o instrumento serviu para defender, provocar e inspirar moradores e governantes da capital brasileira.

 

 

 

Também colunista e titular de um blog, Ari Cunha ocupava desde a década de 1990 o cargo de vice-presidente dos Diários Associados, que acumulava com a vice-presidência institucional do Correio. Ele começou a carreira no Ceará, onde nasceu e passou por veículos como a Gazeta de Fortaleza e o jornal Estado. No Rio de Janeiro, passou por Bureau Interestadual de ImprensaInternational News ServiceNews Press, e na Última Hora, jornal de Samuel Wainer. Também dirigiu reformas na Folha de Goiaz, em Goiânia (GO), antes de fundar o Correio.

 

 

No setor público, Ari Cunha ainda foi presidente do Banco Regional de Brasília (BRB).

Pioneiro de Brasília e história viva

 

 

Filho de Eva e Raimundo Gomes de Pontes Cunha, José de Arimathéa Gomes Cunha nasceu em 22 de julho de 1927, na cidade cearense de Mondubim. Ele descobriu ainda criança a habilidade para a escrita e a para a notícia. Aos 16 anos, em 1944, foi contratado como revisor da Gazeta de Notícias, de Fortaleza, e, depois, trabalhou no jornal Estado.

A bordo de um navio, deixou a Região Nordeste em 1948 em direção ao Rio de Janeiro, onde começou carreira no Bureau Interestadual de Imprensa e no International News Service. Por muito tempo, escreveu a crônica política para vários jornais representados pelo escritório. Trabalhou com Carlos Lacerda, Joel Silveira, Heráclito Sales, Paula Job, Prudente de Moraes Neto, Etiene Arregui Filho, Irineu Sousa e outros destacados jornalistas da época.

Missão com o Correio Braziliense

 

 

 

 

 

A experiência na cobertura também valeu a convivência com políticos de peso, como João Mangabeira, Luiz Viana Filho, Café Filho, José Bonifácio de Andrada, Bias Fortes, Israel Pinheiro, Juscelino Kubitschek.
Contratado pela New Press, chefiou a redação em São Paulo durante 10 anos, antes de se transferir para o Última Hora, ao lado de Josimar Moreira de Melo e Samuel Wainer, onde desenvolveu o conhecimento da parte técnica de jornais.
Em julho de 1959, passou a fazer parte dos Diários Associados, ajudado pelo amigo Paulo Cabral e contratado por Edilson Cid Varela, gerente do periódico O Jornal. A Ari Cunha foi confiada a reforma da Folha de Goiaz, em Goiânia, onde permaneceu até setembro.
Uma vez na Região Centro-Oeste, a ele foi incumbida a missão de vir a Brasília para estabelecer na nova capital o Correio Braziliense e a TV Brasília. Em 1981, Ari Cunha foi eleito condômino dos Diários Associados. Além da vida intensa na imprensa, ele investiu na vida pública. Em 1961, presidiu a Comissão de Incentivo à Iniciativa Privada, ligada diretamente ao gabinete do então prefeito de Brasília, Paulo de Tarso Santos, ao tempo de Jânio Quadros na Presidência da República.
Entre 1986 e 1987, atuou como vice e presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), durante o governo de José Aparecido de Oliveira. Em 1990, assumiu o cargo de vice-presidente dos Diários Associados, cargo que ocupava até hoje. Do casamento com a professora de enfermagem Maria de Lourdes Lopes Cunha, o jornalista teve quatro filhos: Ari, Eliana, Raimundo e Circe.
Ari Cunha morreu em 31 de julho de 2018, aos 91 anos, por falência múltipla dos órgãos, em sua residência na capital federal.

O governo do Distrito Federal decretou luto oficial por três dias em homenagem a Cunha. O presidente da República, Michel Temer, lamentou a morte do jornalista e disse que a vida dele se confunde com a história de Brasília.

(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – N° 19.155 – 1° de agosto de 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 33)

(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias – NOTÍCIAS / Por Felipe Frazão – 31 JUL 2018)

(Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2018/07/31 – Correio Braziliense – CIDADES / postado em 31/07/2018)

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