Jornalista Ari Cunha, foi um dos fundadores do Correio Braziliense
Ele trabalhava no Correio Braziliense desde 1960, jornal que ajudou a fundar quando chegou a Brasília
Pioneiro da notícia
Ari Cunha (Mondubim, Ceará, 22 de julho de 1927 – Brasília, 31 de julho de 2018), jornalista, colunista e vice-presidente institucional e fundador do jornal Correio Braziliense, acompanhou a rotina e lutou por uma capital melhor por 58 anos na coluna Visto, Lido e Ouvido.
Cearense de Mondubim, José de Arimathéa Gomes Cunha nasceu em 22 de julho de 1927. Descobriu a paixão pela escrita ainda criança. Adolescente, começou a trabalhar como revisor da Gazeta de Notícias de Fortaleza.
Ari Cunha era colunista do Correio Braziliense desde 1960, jornal que ajudou a fundar quando chegou a Brasília. Era titular da coluna Visto, Lido e Ouvido.
Pioneiro da notícia, Ari Cunha acompanhou a rotina e lutou por uma capital melhor por 58 anos na coluna Visto, Lido e Ouvido, primeiramente no jornal impresso e depois em um blog na internet. É provavelmente, a coluna mais longeva da imprensa brasileira. Ao longo dos anos, o instrumento serviu para defender, provocar e inspirar moradores e governantes da capital brasileira.
Também colunista e titular de um blog, Ari Cunha ocupava desde a década de 1990 o cargo de vice-presidente dos Diários Associados, que acumulava com a vice-presidência institucional do Correio. Ele começou a carreira no Ceará, onde nasceu e passou por veículos como a Gazeta de Fortaleza e o jornal Estado. No Rio de Janeiro, passou por Bureau Interestadual de Imprensa, International News Service, News Press, e na Última Hora, jornal de Samuel Wainer. Também dirigiu reformas na Folha de Goiaz, em Goiânia (GO), antes de fundar o Correio.
No setor público, Ari Cunha ainda foi presidente do Banco Regional de Brasília (BRB).
Pioneiro de Brasília e história viva
Filho de Eva e Raimundo Gomes de Pontes Cunha, José de Arimathéa Gomes Cunha nasceu em 22 de julho de 1927, na cidade cearense de Mondubim. Ele descobriu ainda criança a habilidade para a escrita e a para a notícia. Aos 16 anos, em 1944, foi contratado como revisor da Gazeta de Notícias, de Fortaleza, e, depois, trabalhou no jornal Estado.
A bordo de um navio, deixou a Região Nordeste em 1948 em direção ao Rio de Janeiro, onde começou carreira no Bureau Interestadual de Imprensa e no International News Service. Por muito tempo, escreveu a crônica política para vários jornais representados pelo escritório. Trabalhou com Carlos Lacerda, Joel Silveira, Heráclito Sales, Paula Job, Prudente de Moraes Neto, Etiene Arregui Filho, Irineu Sousa e outros destacados jornalistas da época.
Missão com o Correio Braziliense
O governo do Distrito Federal decretou luto oficial por três dias em homenagem a Cunha. O presidente da República, Michel Temer, lamentou a morte do jornalista e disse que a vida dele se confunde com a história de Brasília.
(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – N° 19.155 – 1° de agosto de 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 33)
(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias – NOTÍCIAS / Por Felipe Frazão – 31 JUL 2018)
(Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2018/07/31 – Correio Braziliense – CIDADES / postado em 31/07/2018)