Arthur C. Danto, que declarou o “fim da história da arte”
O filósofo e crítico é referência obrigatória em cursos de arte
Arthur Coleman Danto (Ann Arbor, Michigan, em 1° de janeiro de 1924 – Manhattan, 26 de outubro de 2013), filósofo norte-americano, foi um dos mais influentes críticos de arte da atualidade.
Danto era professor emérito da Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Ele assumiu um papel central nos debates sobre arte a partir da década de 1960. Em 1964, publicou o importante ensaio O Mundo da Arte. Duas décadas mais tarde, acendeu polêmicas ao declarar “o fim da história da arte”, no livro Após o Fim da Arte. Para ele, uma exposição de Andy Warhol em 1964 na qual eram exibidas caixas de sabão em pó Brillo seria o ponto final da história da arte entendida como uma progressão de movimentos e tendências, tal como o postulava Hegel e o início de uma nova era de pluralismo, o que encontrou eco na diversidade da arte pós-moderna.
Danto nasceu em Ann Arbor, em 1924, e foi criado em Detroit. Serviu durante dois anos na II Guerra Mundial. Após ser liberado, iniciou seus estudos em arte. Atuou como crítico de arte para The Nation, entre 1984 e 2009, e colaborou com veículos especializados do porte da revista ArtForum. Ele é autor de mais de uma dezena de livros, entre eles A Transfiguração do Lugar Comum. Sua obra mais recente se chama What Art Is, coletânea de ensaios publicada nos Estados Unidos em 2013.
Danto foi presidente da American Philosophical Association e também da American Society for Aesthetics. Em 1996, recebeu o Prémio de Crítica de Arte Frank Jewett Mather do College Art Association.
Arthur Coleman Danto, morreu em 26 de outubro de 2013, aos 89 anos, em Manhattan, por consequência de um problema no coração.
(Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2013/10 – CULTURA E LAZER – SEGUNDO CADERNO – 27/10/2013)