As primeiras leis de trânsito…
Em 1903, seis carros já circulavam pelas ruas da cidade de São Paulo. A prefeitura por sua vez, tornou obrigatória a inspeção dos veículos para fornecer uma placa de identificação que seria obrigatoriamente afixada na parte traseira do “carro”.
Com receio de uma evolução desenfreada, o visionário prefeito da época procurou regulamentar a velocidade desenvolvida por aquelas máquinas malucas. Em lugares e em situações de grande movimento de pedestres, liam-se placas com os dizeres: Nos lugares estreitos ou onde haja acumulação de pessoas, a velocidade será de um homem a passo. Em nenhum caso a velocidade poderá ultrapassar a 30 Km por hora.
Buracos e mais buracos…
Como visível mau humor, Henrique Santos-Dumont irritava-se ao transitar com seu automóvel pelas ruas esburacadas de São Paulo, já naquele ano de 1901. Resolveu, então, pedir ao prefeito Antônio Prado que o isentasse da recém instituída taxa de automobiles pois, não se justificava tal cobrança com as vias em estado deplorável…
(Muitos anos se passaram, mas algumas situações não mudam. Haja visto a situação das nossas rodovias estaduais e federais).
Dessa vez, quem se irritou foi a Prefeitura, que cassou sua licença. Por essa razão, Henrique perdeu a tão cobiçada placa P1, que foi parar no carro do conde Francisco Matarazzo. Ele, por sinal, gostou muito…Coisas da aristocracia da época.
As primeiras leis de trânsito
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