Augusto de Lima Júnior, advogado, jornalista e historiador que negava a existência de Aleijadinho.

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Augusto de Lima Júnior (Leopoldina, 13 de abril de 1889 – Belo Horizonte, 26 de setembro de 1970), advogado, jornalista, poeta e historiador que negava a existência de Aleijadinho, imortal e ocupante da cadeira n.° 27 da Academia Brasileira de Letras.

Famoso por suas teses (Tiradentes não usava barba; Aleijadinho nunca existiu) e por suas denúncias contra a dilapidação do patrimônio artístico de Ouro Preto (“já não há o que preservar, os padres venderam tudo”).

Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, onde é patrono da cadeira número 23. Foi um dos responsáveis pelo decreto de Getúlio Vargas que fez de Ouro Preto monumento nacional. Foi também o idealizador da entrega da Medalha da Inconfidência.

Colaborou em diversos jornais do Rio de Janeiro como A Gazeta de Notícias, A Noite, Jornal do Brasil, Jornal do Commercio, Correio da Manhã. Fundou em Belo Horizonte o Diário da Manhã e a Revista de História e Artes.

Augusto de Lima faleceu dia 26 de setembro de 1970, aos 81 anos, do coração, em Belo Horizonte; morto quando ainda estudava dez horas por dia em sua biblioteca, umas das maiores de Minas Gerais.

(Fonte: Veja, 11 de novembro de 1970 – Edição n° 114 – Gente – Pág; 92)
(Fonte: Veja, 7 de outubro de 1970 – Edição n° 109 – Datas – Pág; 86)

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