Augusto Ruschi: a vida pela natureza
Augusto Ruschi (Santa Teresa, 12 de dezembro de 1915 – Vitória, Espírito Santo, 3 de junho de 1986), naturalista capixaba que dedicou sua vida ao estudo de orquídeas e beija-flores na Estação Biológica de Santa Lúcia, no Espírito Santo.
Deixou cerca de 500 trabalhos científicos, os principais reunidos em publicações como Aves do Brasil e Os Beija-Flores do Espírito Santo.
Bacharel em Direito e agrônomo especializado em Botânica, era professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. No início de 1986, submeteu-se a um ritual indígena conduzido pelo cacique Raoni na tentativa de controlar uma cirrose hepática. Mesmo com a saúde debilitada – seu fígado fora destruído por mais de dez acessos de malária e uma esquistossomose -, o cientista não alterou seu ritmo de trabalho.
Augusto Ruschi faleceu em 3 de junho de 1986, aos 70 anos. Ruschi foi enterrado no Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6) no lugar que escolheu para sua sepultura: um canteiro de orquídeas na Estação Biológica de Santa Lúcia, em Vitória, no Espírito Santo.
(Fonte: Veja, 11 de junho de 1986 – Edição 927 – DATAS – Pág: 115)