Aurora Bautista, atriz espanhola que interpretou Joana, a Louca, no filme ‘Loucura de Amor’, de 1950

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Cartaz de 'Loucura de amor', primeiro filme de Aurora, de 1950 (Foto: Divulgação)

Cartaz de ‘Loucura de Amor’, primeiro filme de Aurora, de 1950 (Foto: Divulgação)

 

Ícone do cinema espanhol

Ela interpretou Joana, a Louca, no filme ‘Loucura de Amor’, de 1950.

Aurora Bautista (Villanueva de los Infantes (Valladolid), Espanha, 15 de outubro de 1925 – Madri, 27 de agosto de 2012), atriz espanhola que interpretou Joana, a Louca, no filme ‘Loucura de Amor’, de 1950

Aurora Bautista Zumel nasceu em Villanueva de los Infantes (Valladolid), no centro da Espanha, no dia 15 de outubro de 1925. Ao quinze dias foi trasladada a Madri, cidade na que estudou no Instituto Escola antes da Guerra Civil.

Durante a guerra, a familia mudou-se a Archena (Murcia) e mais tarde a Barcelona, onde estudou Bacharelato e aos 16 anos ingresou no Instituto do Teatro de Barcelona para estudar arte dramática con Guillermo Díaz Plaja e Marta Grau.

Ainda que não tinha intenção de dedicar-se ao teatro como profisional, estreou en 1944 na obra “A malquerida”, de Benavente, com a companhia de Lola Membrives.

Um ano despois, Cayetano Luca de Tena contratou-a para traballar no teatro Espanhol de Madri na obra “O soño dunha noite de verán”, de William Shakespeare.

Dirigida tambén por Luca de Tena, atuou en “A conjuración de Fiesco”, que se estreou em 1948.

Esse mesmo ano conheceu ao diretor de cinema Juan de Orduña, quen lle ofereceu o personagem central de Juana a Tola na película “Tolemia de amor”, coprotagonizada por Fernando Rei, que se estreou em outubro.

Este papel converteu-na numa das atrices mais famosa do momento na Espanha e por isso recebeu o Premio de melhor interpretação.

Despois do êxito obtido en “Tolemia de amor”, a produtora Cifesa contratou-na em exclusiva por três anos para fazer duas películas anuais, ainda que, finalmente, só se rodarão “Pequeñeces” (1949) e “Agostiña de Aragón” (1950), ambas as de Juan de Orduña.

Em 1948 conheceu o diretor de cinema Juan de Orduña, que lhe ofereceu o personagem de Joana, a Louca, no filme “Loucura de Amor”.

En 1953 traballou no filme “Condenados”, dirigida por Mur Oti, á que seguiram-se “A gata” (1955), pioneira na Espanha no uso do eastmancolor e dirigida por Margarita Alexandre e Rafael Torrecilla, e “O marido” (1956), junto a Alberto Sordi.

Em 1958 interpretou “Hai alguén detrás da porta”, de Dimichelli, que tardou sete anos en estrear-se em Madri; e em 1959, tras a renuncia de Lucía Bosé, traballou ás ordes de Juan Antonio Bardem em “Sonatas”.

Em 1961 voltou a ser dirigida por Juan de Orduña em “Teresa de Jesús”.

Namentres, tambén traballou em teatro, em obras como “Antígona”, “Requiem por unha muller”, “A gata sobre o tellado de zinc” e “Erma”.

A continuação viajou a América, onde fixou uma brilhante campanha teatral no México com as obras “A mestra milagrosa” e “A zapateira prodixiosa”, de García Lorca, e rodou na Argentina “As Ratas”, dirigida por Luís Saslavsky.

Regressou a Espanha para começar a rodagem de “A tía Tula”, dirixida por Miguel Picazo, considerada uma das suas melhores interpretações. Por este trabalho recebeu em 1965 o Prêmio Nacional do Sindicato Nacional do Espetáculo.

Em 1967 realizou no México uma nova versão de “O dereito de nascer” e rodou na Espanha a minisérie de televisión “Cristóbal Colón”, coproducida por TVE e a RAI, na que encarnaba a Isabel a Católica.

A esta série seguiram-lhe as películas “Pepa Doncel” (1968), de Benavente, em versão cinematográfica de Antonio Gala; “Unha vela para o diaño” (1973), de Eugenio Martín; “Os pasaxeiros” (1975), de Jose Antonio Barrero, junto com Paul Naschy e Henry Gregor; e “O mirón” (1977), de José Ramón Larraz.

Em xuño de 1977 regressou aos cenários em Barcelona com a obra de Arrabalde “Ouve, Patria, a miña aflición”, pela que recebeu em 1979 o 10º Prêmio Mayte.

Em 1982 estreou “A señorita de Tacna”, primeira obra teatral de Mario Vargas Llosa. Por esta obra recebeu em agosto de 1984 o troféu de melhor atriz dos Prêmios de Teatro Cidade de Valladolid.

Em 1985 volveu gravar para TVE, esta vez a serie “Cómicos”, na que narraba a vida de importantes atores e atrizes espanhois.

Ademais, foi uma das protagonistas do filme “Extramuros”, dirigida por Picazo.

No verão de 1987 rodou na Galicia ás ordens de José Luis García Sánchez a versão do drama de Valle Inclán “Divinas palabras”, com Francisco Rabal, Imanol Arias, Ana Belén e Esperanza Roy, produzida por Victor Manuel.

Em 1988 traballou en “Amence, que non é pouco”, comedia com guia e direção de José Luis Corda, e na série de Televisión Española “O oliveiral de Atocha”, baseada na novela de Lola Salvador e dirixida por Carlos Serrano.

Em 1989 trabalhou na obra de teatro “Cartas de mulleres”.

Em 1992, tras dous anos sen traballar en teatro, protagonizou, na María Guerreiro de Madrid, a obra de Manuel Gutiérrez Aragón “Morrerás doutra cousa”.

Em xaneiro de 1995 pisou por vez primeira os escenarios bonaerenses como protagonista de óbraa “Vodas de Sangue”, de García Lorca, dirixida por Jorge Mazzini.

En 2000, tras varios anos sen facer cinema, traballou na película “Adeus co corazón”, do director José Luis García Sánchez, á que seguiu, en 2001, “Octavia”, de Basilio Martín Patino.

Nos últimos anos, Aurora Bautista recibiu diversas homenaxes, entre eles o da XIX Mostra de Valencia-Cinema do Mediterrani, en outubro de 1998; o do Festival de Cinema e Literatura de Burgos, en agosto de 2003, ao cumprirse 55 anos da estreia de “Tolemia de amor”; e o da XXIX edición do Festival de Cinema Iberoamericano de Huelva, en novembro de 2003, no que lle foi entregado o premio “Toda unha vida” da Fundación AISGE.

Entre os premios que recibiu ao longo da súa carreira, ademais dos xa citados, figuran a medalla de ouro do Círculo de Belas Artes; a medalla de prata da cidade de Zaragoza; o premio da Asociación Amigos do Teatro de Valladolid (1995); o premio de Teatro “Provincia de Valladolid” (1997) e o prêmio em homenagem a toda uma carreira, de revista Fotogramas (2001).

 

A atriz se casou pela primeira vez em 7 de setembro de 1963 com o mexicano Hernán Cristerna, com quem teve um filho, Hernán, nascido em abril de 1965, e pela segunda vez, em 8 de maio de 1989, em Gibraltar, com o empresário cubano Luis de Luis.

Aurora Bautista morreu em 27 de agosto de 2012, em Madri, após não superar uma infecção, aos 86 anos

 

 

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2012/08 – POP & ARTE – Da EFE – 27/08/2012)

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema – 922392 – CULTURA – CINEMA – 27 Agosto 2012)

(Fonte: http://galego.laopinioncoruna.es/ocio/2012/08/27 – 640388 – EFE/MADRID)

 

 

 

 

 

 

 

 

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