A épica batalha de Iwo Jima
Batalha de Iwojima, sangrenta e épica batalha de 36 dias perto o fim da Segunda Guerra Mundial.
Combate foi um dos mais sangrentos da Segunda Guerra Mundial. A batalha -na qual apenas 1.083 japoneses que lutaram na defesa da ilha escaparam da morte.
Em uma das mais intensas batalhas travadas no Pacífico na Segunda Guerra, cerca de 22.000 japoneses e 6.800 soldados americanos morreram em apenas 35 dias em 1945, quando marines tomaram a ilha, oficialmente denominada “Iwo-to”, 1.250 km ao sul de Tóquio.
A batalha, em que cerca de 7 mil fuzileiros navais dos Estados Unidos e quase 22 mil japoneses morreram, ficou gravada na memória dos Estados Unidos por uma foto da Associated Press em que seis soldados levantam a bandeira norte-americana no monte Suribachi, na pequena ilha vulcânica de Iwo Jima.
A pequena ilha de Iwo Jima, que tem formato de uma lágrima, fica 1.000 km ao sul de Tóquio e foi o primeiro pedaço de solo nativo do Japão a ser invadido na Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos queriam usá-la como base para caças de escolta dos bombardeiros B-29 que se dirigiam ao continente japonês.
Uma foto das tropas americanas erguendo a bandeira dos Estados Unidos no ponto mais alto da ilha, o Monte Suribachi, virou um símbolo da vitória americana na guerra.
Japão e EUA fazem homenagem aos 70 anos da Batalha de Iwojima
Pela primeira vez, os japoneses enviaram dois ministros à cerimônia.
Veteranos e familiares dos mortos em combate discursaram na cerimônia, enaltecendo a unidade das duas nações, acrescentou a agência Kyodo.
O Japão e os Estados Unidos realizaram uma cerimônia, em 21 de março de 2015, para marcar os 70 anos da sangrenta batalha de Iwojima, perto o fim da Segunda Guerra Mundial.
Pela primeira vez, os japoneses enviaram dois ministros de Estado à cerimônia anual: o titular da pasta do Bem-estar Social, Yasuhisa Shiozaki, e o da Defesa, Gen Nakatani.
Paralelamente ao evento, Nakatani conversou com o secretário da Marinha americana, Ray Mabus, segundo a agência Kyodo News.
Tadamichi Kuribayashi, foi o comandante das tropas japonesas que lutaram e morreram na sangrenta batalha de Iwo Jima.
O cidadão comum no Japão está agora mais consciente da batalha -na qual apenas 1.083 japoneses que lutaram na defesa da ilha escaparam da morte- em parte por causa do filme “Cartas de Iwo Jima”, de 2006, dirigido por Clint Eastwood e inspirado por cartas de Kuribayashi à sua família na véspera da batalha.
Kuribayashi, que estudou em Harvard e serviu como adido militar nos Estados Unidos, tinha pouca esperança de vitória em um momento em que muitos líderes japoneses sabiam que a guerra estava perdida.
“A batalha se aproxima e, exceto quando estou cansado e dormindo, tudo o que eu penso é na luta feroz, em uma morte honrosa, e o que vai acontecer com você e as crianças depois disso”, escreveu ele, que tinha três filhos.
Mas os anos de silêncio deixaram uma lacuna que torna mais difícil transmitir as experiências da guerra aos japoneses mais jovens.
“Meu avô não gostava muito de falar sobre a guerra. À noite, ele gemia durante o sono. Ele gritava, por vezes, e eu achava que era por causa da guerra”, disse Atsushi Hirano, de 22 anos, que já viajou a 11 campos de batalha, incluindo Iwo Jima, como parte de um grupo que recolhe os ossos de soldados caídos.
(Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/03 – MUNDO – Da France Presse – 21/03/2015)
(Fonte: http://odia.ig.com.br/noticia/mundoeciencia/2015-03-20 – REUTERS – Japão – MUNDO & CIÊNCIA – 20/03/2015)