Bernadette Laffont (Nîmes, 26 de outubro de 1938 – 25 de julho de 2013), foi protagonista de “Paulette”, um dos nomes históricos do cinema francês
Estreou-se com François Truffaut em 1958 e teve no recente “Paulette” um dos maiores sucessos da sua carreira.
A curta-metragem «Os Putos», de François Truffaut, marcou a estreia no cinema de Bernadette Lafont em 1957, e logo num dos filmes que prenunciava o movimento da Nouvelle Vague francesa, que explodiria logo a seguir. Desde então, Lafont trabalhou com os mais diversos realizadores, como Claude Chabrol, Louis Malle, Constantin Costa-Gavras ou Jean Eustache.
Lafont tornou-se um dos grandes símbolos da Nouvelle Vague graças aos filmes “Um Vinho Difícil“ (1957) e “As Boas Mulheres” (1960), ambos de Chabrol, bem como “Uma Bela Rapariga”, também de Truffaut, e ainda o seminal “A Mãe e a Puta” (1973), de Jean Eustache.
A partir daí nunca parou de trabalhar em todo o tipo de fitas. Destaque para o grande sucesso de “A Noiva do Pirata” (1969), de Nelly Kaplan, en 1969, “L’Effrontée” (1985), de Claude Miller, que lhe valeu o César de Melhor Atriz Secundária, e “Genealogias de Um Crime“ (1997), de Raúl Ruiz e co-produzido por Paulo Branco.
Recentemente, vimo-la no filme “O Verão do Skylab“, de Julie Delpy, e no inesquecível papel principal de “Nome de Código: Paulette“, de Jérôme Enrico. A sua próxima película seria “Attila Marcel”, a estreia no cinema de imagem real de Sylvain Chomet (“O Mágico“).
Bernadette Laffont faleceu em 25 de julho de 2013, aos 74 anos vítima de uma crise cardíaca.
(Fonte: http://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-cinema – ATUALIDADE – CINEMA/ Por LUÍS SALVADO – 25 JULHO 2013)