Bezerra da Silva, sambista que se celebrizou como representante da malandragem na música popular.

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José Bezerra da Silva (Recife, 23 de fevereiro de 1927 – Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2005), sambista que se celebrizou como representante da malandragem carioca na música popular. Nascido no Recife, migrou para o Rio de Janeiro aos 15 anos e teve uma série de pequenos empregos até se firmar como compositor. Seu pai, da Marinha Mercante, saiu de casa quando Bezerra era pequeno, vindo morar no Rio de Janeiro. Com isso, depois de ingressar e ser expulso da Marinha Mercante, descobriu o paradeiro do pai e veio atrás dele.

Causando mais atritos com o pai, foi morar sozinho, no Morro do Cantagalo, trabalhando como pintor na construção civil. Juntamente, era intrumentista de percursão e logo entrou em um bloco carnavalesco, onde um dos componentes o levou para a Rádio Clube do Brasil, em 1950. Bezerra da Silva só gravou o primeiro disco após os 40 – mas depois desse viriam mais de vinte, vários premiados com discos de ouro e platina. Suas letras irreverentes tinham como temas favoritos o cotidiano das favelas, o tráfico de drogas e a infidelidade conjugal. Entre seus sucessos figuram Malandragem Dá um Tempo, Sequestraram Minha Sogra e Overdose de Cocada. Bezerra da Silva morreu no dia 17 de janeiro de 2005, aos 77 anos, de enfisema pulmonar, no Rio de Janeiro.

(Fonte: Veja, 26 de janeiro, 2005 – Edição 1889 – ANO 38 – N.º 4 – DATAS – Pág; 85)

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