Bias Fortes, foi prefeito de Barbacena, entre 1937 e 1945, ex-governador de Minas Gerais de 31

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Bias Fortes (Barbacena, 3 de abril de 1891 – Rio de Janeiro, 30 de março de 1971), foi prefeito de Barbacena, entre 1937 e 1945, ex-governador de Minas Gerais de 31 de janeiro de 1956 até 31 de janeiro de 1961, e ministro da Justiça do governo Eurico Gaspar Dutra, natural de Barbacena, José Francisco Bias Fortes. Foi também candidato ao governo do estado de Minas Gerais em 1947, sendo derrotado por Milton Campos.

Filho do ex-presidente de Minas Gerais, Chrispim Jacques Bias Fortes (nome que transmitiu ao seu filho, também político, o “Biazinho”). José Francisco Bias Fortes conseguiu com sua morte uma proeza que nem a sua habilidade parlamentar lhe permitira em vida: reunir à sua volta os antigos partidos rivais, UDN e PSD.

Biazinho e sua filha Danuza, prefeita de Barbacena (Foto: www.jornalwebminas.com.br/ Reprodução)

Biazinho e sua filha Danuza, prefeita de Barbacena (Foto: www.jornalwebminas.com.br/ Reprodução)

Levado o corpo para a sua fazenda da Cerâmica, conhecida durante muitos anos como a meca dos políticos de Minas, os jornalistas puderam anotar entre os que chegavam para prestar sua homenagem ao líder pessedista, além do governador de Minas Rondon Pacheco (ex-UDN), o ex-governador Benedicto Valladares (ex-PSD), Juscelino Kubitschek (ex-UDN), o senador Magalhães Pinto (ex-UDN), e o ex-governador Israel Pinheiro (ex-PSD).

Para Bias Fortes, essa união de contrários jamais deixou de estar representada em sua vida, porque ele se ligava por laços de famílias aos Andradas, que foram sempre os seus mais intransigentes adversários políticos.

Signatário das constituições federais de 1934 e 1946, Bias Fortes, se não conseguiu chegar a presidente da República (como queria o presidente Eurico Gaspar Dutra em 1949), manteve até o fim o seu prestígio: em seu enterro foram-lhe prestadas honras de estadista e o governador Rondon Pacheco decretou luto oficial por três dias em Minas Gerais.

Bias Fortes morreu no dia 30 de março de 1971, aos 79 anos, no Rio de Janeiro.

(Fonte: Veja, 7 de abril, 1971 -– Edição 135 -– DATAS – Pág; 69)

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