Billy Beck, além de ator, ele também era palhaço, cartunista, pintor e fotógrafo.

Billy Beck (26 de maio de 1920 – 29 de junho 2011), ator convidado que teve participações em centenas de séries produzidas entre 1950 e 2010, além de ator, ele também era palhaço, cartunista, pintor e fotógrafo.

Nascido no dia 26 de maio de 1920, foi batizado com o nome de Frank Billerbeck. Durante a infância e a adolescência, dedicou-se à pintura e à sua paixão pela “arte do palhaço triste”, tendo como ídolos Charlie Chaplin, Buster Keaton e Emmett Kelly. Estudou arte dramática, especializando-se em clown.

Servindo o exército durante a 2a Grande Guerra, Billy foi enviado à França. Após a guerra, ele permaneceu no país, onde começou a atuar nas ruas de Paris como palhaço. Seu número consistia em fazer humor e desenhar o retrato das pessoas que passavam por ele. Pouco depois ele já estava atuando nos palcos do Cirque Medrano. Billy fez parte do grupo de artistas do circo por 15 anos.

Neste período, voltou algumas vezes aos EUA onde fez participações em “Sherlock Holmes”. O ator também esteve em “Paris Precinct”, série policial estrelada por Louis Jordan, co-produção francesa e americana. Na década de 1960, Billy voltou a morar em seu país, onde passou a fazer um número maior de participações em séries de TV.

Entre elas, “Impacto”, “Além da Imaginação”, “Combate”, “Gunsmoke”, “A Feiticeira”, “O Marcado”, “Os Monkees”, “O Agente da UNCLE”, “A Garota da UNCLE”, “Nós e o Fantasma”, “Que Garota!”, “McCloud”, “Cannon”, “Família”, “Os Gatões”, “Hospital”, “A Gata e o Rato”, “Chumbo Grosso”, “Histórias Maravilhosas”, “O Homem que Veio do Céu”, “Anos Incríveis”, onde interpretou Paul Pfeiffer na velhice, “The King of Queens”, “Carnivàle”, “Jovens Bruxas”, “The Riches”, “Plantão Médico”, “Sétimo Céu” e “Dollhouse”, entre outras.

Em 1976, Billy integrou o elenco da série “Mary Hartman, Mary Hartman”. Entre 1977 e 1981, esteve em “Lou Grant”, onde interpretou o editor de fotografia do jornal. Em 1985 foi visto em vários episódios da novela noturna “Falcon Crest; e em 2002 esteve no elenco da sitcom “Son of the Beach”.

No cinema, Billy esteve em “Irma La Duce”, “Favor Não Incomodar”, “Aeroporto 1975″, “A Última Festa de Solteiro”, “A Dama de Vermelho”, “A Casa do Espanto”, “Presente Grego”, “E Se Fosse Você”, entre outros, sempre fazendo pequenos papéis.

Em paralelo com o cinema e a TV, Billy manteve suas atuações como palhaço em diversos shows de vaudeville e em circos. Também manteve como hobbie sua paixão pela pintura e pela fotografia.
Billy Beck faleceu no dia 29 de junho aos 91 anos de idade, de causas naturais.
(Fonte: http://www.veja.abril.com.br/blog – Temporadas/ Por Fernanda Furquim – 03/08/2011)

Mais um veterano se foi: o ator Billy Beck faleceu em 29 de junho, aos 91 anos, de insuficiência cardíaca congestiva.

Nascido em 26 de maio de 1920, Beck completou mais de meio século em atividade e inúmeros créditos no cinema e na televisão – inclusive nos últimos anos.

Sua carreira no showbusiness teve início em 1948, na França, onde se estabeleceu após servir no exterior durante a 2ª Guerra Mundial. Em Paris, participou de apresentações de rua e se destacou em artes performáticas. Foi como palhaço de circo que chamou atenção antes de descolar suas primeiras participações na televisão. Em 1955, fez um episódio da série “Paris Precinct” e não parou mais. Nos anos seguintes, ficou se revezando entre trabalhos na TV francesa e americana. Participou de episódios de “Sherlock Holmes”, “Thriller” e “Além da Imaginação”.

A reputação de craque na comédia o levou ao cinema. Nos anos 1960, firmou-se na América. Seu primeiro papel em Hollywood veio em um filme do lendário Billy Wilder (“Crepúsculo dos Deuses”): uma participação em “Irma la Douce” (1963), estrelado por Jack Lemmon e Shirley McLaine. Também sob o comando de Wilder, atuou em “Uma Loura por Um Milhão” (1966), protagonizado por Lemmon e Walter Matthau.

Nas décadas que se seguiram, tornou-se figura recorrente em outros filmes e seriados. No cinema, esteve com certo destaque em “Aeroporto 1975″ (1974), “Nickelodeon” (1976), “Amigos, Amigos, Negócios a Parte” (1981), “A Última Festa de Solteiro” (1984), “A Casa do Espanto” (1986) e “Presente de Grego” (1987). Na televisão, participou de clássicos como “A Feiticeira”, “Os Gatões”, “A Gata e o Rato”, “Arnold”, “Anos Incríveis”, “O Sétimo Céu” e “E.R.”.

Sua carreira nos comerciais também foi frutífera. Fiel às raízes, continuou ainda a se apresentar como palhaço ao longo dos anos, especialmente em eventos de caridade em asilos na Califórnia.

Nos últimos anos, Beck participou da comédia romântica “E Se Fosse Verdade” (2005), com Mark Ruffalo e Reese Witherspoon, e do drama “Acima das Estrelas” (2008), com Barbra Hershey e Ron Perlman. Sua despedida das telas aconteceu num episódio da série “Dollhouse”, de Joss Whedon, em 2009.

(Fonte: www.pipocamoderna.com.br/ Por Louis Vidovix – 05/08/2011)