Powered by Rock ConvertBIQUÍNIS
Aquelas duas pecinhas que as mulheres adoram vestir, e os homens admirar. Não são apenas centímetros de tecidos ou uma das principais atrações do verão. O biquíni, símbolo de roupa made in Brasil, reflete mudança de comportamento desde sua criação, em 1946.
O nome foi inspirado no atol de Bikini, ilhas do Pacífico sul, onde foram realizadas testes com bombas nucleares. Talvez as explosões, talvez o fato de as ilhas serem minúsculas tenham inspirado o inventor do traje, Louis Reard, era um engenheiro mecânico , a nomeá-la assim. O sucesso do biquíni nas praias européias não demorou a ecoar por aqui. Já nos rebeldes anos 60, existem muitos registros fotográficos de mulheres que ousaram vestir o traje no Estado.
A primeira polêmica envolvendo o traje começou já na apresentação oficial. Como nenhum modelo se animou a vestir tão diminuto peça, Reard contratou uma corista do Cassino de Paris, Michele Bernardini.
Em 1964, um designer austríaco lança o monoquíni, primeira tentativa de deixar os seios à mostra.
No inicio dos anos 70, os biquínis enfrentam todos os tabus, imperando sobre o maiô.
Em 1971, Leila Diniz è eleita musa do verão pela naturalidade com que incorpora o biquíni na gravidez.
Em 1973 surge a tanga, modelo símbolo do Brasil. Comenta-se que ela foi criada em um erro de modelagem da dublê de costureira e advogada carioca Neuma Andrade.
A década de 80 tem estilo antagônico, que começam nos tons, do preto aos fluorescentes, e passam pela modelagem. Também e a década do fio-dental, a menor peça da história, que chegou a ser proibida pelo prefeito Sonny Bonno na badalada praia Palm Springs, na Califórnia.
Na metade dos anos 80, a inspiração vem dos uniformes de ginástica.
A década de 90 é marcada por uma miscelânea dos estilos da história. Voltam os modelos maiores chamados de sunguete, as tangas.
2000/2001. Chega o novo século, que mantém a diversidade dos anos 90. O que vária agora são tons e materiais.
(FONTE: Zero Hora – Revista Donna – 17/02/2002)
Powered by Rock Convert
