Bobby Short, cantor de cabaré que tinha adoração pelos clássicos como Cole Porter e Duke Ellington.

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Cantor de cabaré que tinha adoração pelos clássicos como Cole Porter e Duke Ellington

Bobby Short (Danville, Illinois, 15 de setembro de 1924 – Nova York, 21 de março de 2005), símbolo de elegância, intérprete sofisticado que dedicou a carreira ao grande cancioneiro americano, cantor e pianista americano, a personificação do estilo e sofisticação de Nova York, que se apresentou ao piano no Hotel Carlyle por mais de 35 anos.

Ele gostava de interpretar canções de mestres como Cole Porter e Duke Allington. Short foi indicado ao Grammy duas vezes.

Mesmo com a mudança dos tempos, Short continuou devotado ao grande estilo americano, com canções de Cole Porter, Duke Ellington, os Gershwins, Billy Strayhorn e Harold Arlen. “Eu volto no que ouvi de Marian Anderson: primeiro, uma música tem de ser bonita”, disse Short ao The New York Times em 2002. “No entanto, “bonita” cobre uma grande variedade de coisas. Eu tenho de admirar a estrutura de uma música e sobre o que ela fala. Mas eu também preciso determinar como eu posso transferir minha afeição por uma música para o público”.

Com suas canções clássicas e presença suave, ele divertiu milhares de pessoas no Carlyle. Entre seus fãs, estão Norman Mailer e Jacqueline Kennedy Onassis, nos anos 1970, Barbara Walters e Dominick Dunne atualmente. Ele planejou fazer sua temporada final no Carlyle, mas estava longe de se aposentar. “Ele queria poder viajar e aceitar compromissos em diferentes partes do mundo”, disse Wicks.

Apesar de sua adoração pelos clássicos, Short não era nostálgico. Seu gosto musical, assim como sua voz suave e sua elegância no vestir, eram sempre impecáveis. Short tocou na Casa Branca para os presidentes Rickard Nixon, Jimmy Carter, Ronald Reagan e Bill Clinton.

Ele foi indicado ao Grammy em 2000 por Youre the Top: Love Songs of Cole Porter. Em 1993, ele foi indicado por Late Night at the Cafe Carlyle.

Quando sofreu de um problema na voz em 1970, Short começou a trabalhar em uma auto-biogarfia, Black and White Baby. Em 1995, ele atualizou suas memórias com Bobby Short: The Life and Times of a Saloon Singer.

Durante os anos 1960, ele perdeu público para os Beatles e outros grupos novos. Ele superou essa fase em 1968 com um show ao lado Mabel Mercer em Manhattan; que originou um álbum de muito sucesso. Ele assinou com o Cafe Carlyle no mesmo ano: shows seis noites por semana, oito meses por ano e no lounge do hotel.

Bobby Short faleceu em 21 de março de 2005, aos 80 anos, de leucemia no Hospital Presbiteriano de Nova York. Short, que nunca se casou, morava no Sutton Place, em Manhattan, dividindo um apartamento com vista para o East River com seus animais de estimação. Ele deixa um filho adotivo, Ronald Bell, e seu irmão, Reginald Short, ambos da Califórnia.

(Fonte: http://www.correiodopovo.com.br – VARIEDADES – ANO 110 – 22 de março de 2005 – Pág: 20)
(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2005/not20050321p3963 – CADERNO 2 – MÚSICA – 21 de Março de 2005)

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