Bonifácio Rodrigues de Mattos, cartunista, professor e sociólogo de renome, conhecido como Ykenga Mattos, era conhecido por suas críticas sociais, entre seus feitos literários, destacam-se obras como Casa Grande & Sem Sala, uma paródia que critica e reflete sobre o mito da democracia racial brasileira, em contraponto à clássica Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre

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Cartunista foi um dos primeiros a criticar o racismo em charges no Rio

Ativista do movimento negro

Bonifácio Rodrigues de Mattos, era conhecido por suas críticas sociais.

 

 

 

Bonifácio Rodrigues de Mattos, cartunista, professor e sociólogo de renome, cartunista conhecido como Ykenga Mattos, era conhecido por suas críticas sociais.

O artista, cuja obra desempenhou um papel crucial na denúncia do racismo através de cartuns humorísticos e críticos, era desenhista técnico e sociólogo de formação. Ele foi um dos primeiros cartunistas a criticar o racismo em suas charges. Flamenguista de coração, o futebol estava sempre presente em seus cartoons.

O início da sua carreira foi no jornal O Pasquim, nos anos 70. Ele passou pelas redações de quase todos os jornais do Rio de Janeiro, como O Dia, O Povo, Última Hora, O Fluminense, Jornal dos Sports e outros.

Ykenga Mattos iniciou sua carreira na década de 1970, no jornal O Pasquim, estendendo sua influência a diversas outras publicações, incluindo O Dia, Extra, O Povo, Última Hora, O Fluminense e Jornal dos Sports, além de contribuir ativamente para o jornalismo do movimento negro, como evidenciado por seu trabalho no Maioria Falante. Suas criações eram marcadas pelo humor e deboche, servindo como uma forma potente de crítica social e racial.

Entre seus feitos literários, destacam-se obras como Casa Grande & Sem Sala, uma paródia que critica e reflete sobre o mito da democracia racial brasileira, em contraponto à clássica Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre.
Ykenga Mattos foi não apenas um cartunista, mas também um ativista, utilizando sua arte para comentar sobre a continuidade das práticas racistas e a luta por justiça social.

Ykenga faleceu no Rio de Janeiro na segunda-feira (1º). Aos 71 anos, ele sofreu um infarto e não resistiu.

O sepultamento de Ykenga foi no Cemitério Parque da Paz, no Pacheco, em São Gonçalo, na quarta-feira (3).

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – IstoÉ/ NOTÍCIAS/ BRASIL/ História de admin3 – 02/04/2024)

(Créditos autorais: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/04/02 – RIO DE JANEIRO/ NOTÍCIA/ Por g1 Rio – 

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