Boris Pasternak, autor do romance Doutor Jivago, Prêmio Nobel da Literatura em 1958.

31 de maio de 1960 – Falecimento, em Perdelkino, Rússia, do escritor Boris Pasternak, nascido em Moscou, em 10 de fevereiro de 1890. Pasternak é o autor do romance “Doutor Jivago”.
Foi galardoado com o Prêmio Nobel da Literatura em 1958, depois de ter publicado clandestinamente o romance.

Mundialmente famoso pelo romance Doutor Jivago, em 1958, é agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura, mas as autoridades de seu país o impedem de recebê-lo.

Boris Leonidovitch Pasternak nasce em Moscou, numa família judia. Freqüenta cursos de filosofia na Universidade de Moscou e na Universidade de Marburg, na Alemanha. Em 1913 lança o primeiro livro de poesia.

Com Sestra Moya Zhizn (Minha Irmã, a Vida, de 1922), alcança o reconhecimento. Impedido de publicar durante o governo de Josef Stálin, traduz textos de Shakespeare e Goethe.

Em 1956 tem o romance Doutor Jivago, que conta a desilusão de um homem com o regime soviético, recusado pelos editores de Moscou. Uma editora italiana compra os direitos autorais, recusa-se a devolver os manuscritos e publica a obra em 1957.

No ano seguinte, está traduzida para 18 línguas. Banido da União dos Escritores Soviéticos, Pasternak é obrigado a recusar o Prêmio Nobel de Literatura em 1958. O cineasta David Lean leva Doutor Jivago à tela (1965). É reintegrado postumamente à União dos Escritores Soviéticos em 1987, o que possibilita o lançamento de Doutor Jivago no país.

(Fonte: www.correiodopovo.com.br – ANO 116 – Nº 243 – 31 de Maio de 2011)
(Fonte: www.algosobre.com.br – Biografia – 31 de Maio de 2011)

Exílio é morte – O regime soviético impediu o poeta e romancista Pasternak de receber o Prêmio Nobel por seu romance “Dr. Jivago”, contrabandeado para o Ocidente e considerado “anti-soviético” em seu país. Ameaçado com o exílio, Pasternak preferiu o silêncio (“meu amor pela Rússia faria de meu exílio uma pena de morte”).

(Fonte: Veja, 3 de dezembro de 1969 – Edição n° 65 – LITERATURA – Pág; 64)