Boris Pasternak, romancista e poeta russo, mundialmente famoso pelo romance Doutor Jivago.

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Boris Pasternak (Moscou, 10 de fevereiro de 1890 – Peredelkino, 30 de maio de 1960), romancista e poeta russo, mundialmente famoso pelo romance Doutor Jivago, em 1958, é agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura, mas as autoridades de seu país o impedem de recebê-lo.

Em 1956 tem o romance Doutor Jivago, que conta a desilusão de um homem com o regime soviético, recusado pelos editores de Moscou. Uma editora italiana compra os direitos autorais, recusa-se a devolver os manuscritos e publica a obra em 1957.

Em 23 de outubro de 1958, o escritor russo Boris Pasternak, autor de Doutor Jivago, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. O governo soviético havia criticado a obra e proibido a venda para editoras estrangeiras.

No ano seguinte, está traduzida para 18 línguas. Banido da União dos Escritores Soviéticos, Pasternak é obrigado a recusar o Prêmio Nobel de Literatura em 1958. O cineasta David Lean leva Doutor Jivago à tela (1965). É reintegrado postumamente à União dos Escritores Soviéticos em 1987, o que possibilita o lançamento de Doutor Jivago no país.

(Fonte: http://www.algosobre.com.br/biografias)
(Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia)

Exílio é morte – O regime soviético impediu o poeta e romancista Pasternak de receber o Prêmio Nobel por seu romance “Dr. Jivago”, contrabandeado para o Ocidente e considerado “anti-soviético” em seu país. Ameaçado com o exílio, Pasternak preferiu o silêncio (“meu amor pela Rússia faria de meu exílio uma pena de morte”).
(Fonte: Veja, 3 de dezembro de 1969 – Edição n° 65 – LITERATURA – Pág; 64)

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