Carlos Imperial, ator, cineasta, apresentador de televisão, compositor e produtor musical brasileiro

PAI DO ROCK E REI DA PILANTRAGEM

Imperial: “Eu represento o Rio Pilantra”

Carlos Imperial (Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, 24 de novembro de 1935 – Rio de Janeiro, 4 de novembro de 1992), jornalista, compositor e produtor de cinema. Conhecido por seu visual escrachado, gordo, sempre de vistosas camisas estampadas e chinelos, Imperial escreveu diversos sucessos da Jovem Guarda, como A Praça e Mamãe Passou Açucar em Mim, animado com suas invenções o movimento que mudou a juventude e a música popular brasileira.

No cinema produziu pornocahnchadas, e sua incursão pelo teatro rendeu comédias apelativas como Um Edifício Chamado 200. Mas Imperial ficou famoso mesmo por suas “lebres”, como chamava as modelos e atrizes, cada ano mais jovens e menso conhecidas, que o escoltavam. Namorou as atrizes Miriam Pérsia e Nádia Lippi e “roubou” a mulher do costureiro Denner (1937-1978), Maria Stella Splendore.

Mulherengo incorrigível e machista convicto, Imperial casou-se pela quarta e última vez em 1986 com a ex-modelo Andrea Carla Pereira, de 24 anos. Em maio de 1992, durante uam crise conjugal, chegou a anunciar seu namoro com uma menina de 14 anos. “Sou o representante do Rio Pilantra”, definia.

Depois de onze dias internado na UTI do Hospital da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, no Rio de Janeiro, o Rei da Pilantragem morreu em 4 de novembro de 1992, aos 56 anos, vítima de septicemia generalizada.

Imperial, que sofria de miastenia grave, uma doença degenerativa do sistema muscular que pode provocar insuficiência respiratória, havia feito uma cirurgia para a retirada do timo, uma glândula endócrina localizada entre o tórax e o pescoço.

Normalmente, a operação é indicada para melhorar quadros de miastenia e aumenta as chances de recuperação do paciente. Pouco antes de morrer, apesar de abatido pela enfermidade, ele vinha trabalhando na instalação da sucursal carioca do movimento machista mineiro.

(Fonte: Veja, 11 de novembro de 1992 – ANO 25 – Nº 46 – Edição n° 1261 – SAÚDE – Pág; 73/74)
(Fonte: mortenahistoria.blogspot.com/2013/01/morte-de-carlos-imperial)