Carlos José, cantor romântico, intérprete de sucesso nas década de 1960 e 1970
Carlos José (São Paulo, em 22 de setembro de 1934 – Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, 9 de maio de 2020), cantor romântico e seresteiro, ficou conhecido pelas músicas românticas e gostava de ser chamado de “o último seresteiro”, começou a carreira e fez sucesso na década de 50.
Intérprete de sucesso nas décadas de 60 e 70, o cantor romântico e seresteiro estreou sua carreira profissional em 1957, apresentando-se no programa “Um instante, maestro”, comandado por Flávio Cavalcanti. No mesmo ano, gravou seu primeiro disco, com interpretações de sambas de Maysa, Tom Jobim e Newton Mendonça. O LP de 78 rpm lhe rendeu o título de Cantor Revelação do Ano, concedido por cronistas do Rio de Janeiro. Depois do reconhecimento, abandonou a carreira de advogado para se dedicar à música.
Carlos José Ramos dos Santos nasceu em São Paulo, em 22 de setembro de 1934, e foi cedo para a capital fluminense, se mudou para o Rio de Janeiro em 1939. Formado em Direito, abandonou a carreira de advogado para se dedicar à música, nos anos 1950, onde organizou um grupo de teatro e música que revelou, entre outros, Geraldo Vandré e Silvinha Telles.
Cantor romântico e seresteiro, Carlos José teve muitos sucessos. Entre eles, Esmeralda, que tocou nas rádios de todo o país.
Era considerado um grande seresteiro e suas interpretações de “Esmeralda”, “Guarânia da Saudade” e “Lembrança” fizeram sucesso nas rádios do país.
Em 2015, lançou sua última produção, Musa das canções, ao lado do irmão, o maestro Luiz Carlos Ramos.
O cantor Carlos José, de 85 anos, faleceu em 9 de maio de 2020, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital São Francisco da Providência de Deus, na Tijuca, zona norte da cidade, com suspeita do novo coronavírus (covid-19).
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/05 – ILUSTRADA / Por Manuela Ferraro – 9.mai.2020)
(Fonte: https://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2626 – GERAL / Por Agência Brasil – 09/05/2020)
(Fonte: Zero Hora – ANO 56 – N° 19.707 – 11 DE MAIO de 2020 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 25)