Carlos Roberto de Oliveira (Mesquita, 14 de fevereiro de 1946 – Magé, Rio de Janeiro, 25 de abril de 2012), sambista e compositor de sambas bem-humorados mais conhecido como Dicró.
Dicró se especializou em sambas satíricos, cujas letras davam ênfase ao dia a dia do subúrbio e da Baixada Fluminense.
Entre alguns dos sambas bem-humorados de sua autoria estão “A Vaca da Minha Sogra”, “Botei Minha Nega no Seguro”, “Funeral do Ricardão”, “Olha a Rima” e “Chatuba”.
Dicró nasceu em 14 de fevereiro de 1946, em Mesquita, na zona metropolitana do Rio de Janeiro, e iniciou a carreira em blocos de samba em Nilópolis.
Torcedor fanático do Vasco da Gama, o músico criou um estilo bem-humorado, presente em letras como O Bingo, Melô da Galinha, Os Sabores da Mulher e A Vaca da Minha Sogra.
Fez parceria histórica com Bezerra da Silva e Moreira da Silva, com quem gravou o álbum Os 3 Malandros in Concert, em 1995.
Em março de 2010, o sambista teve que cancelar uma viagem para a França após ser internado por dores no peito. Na ocasião, ele brincou: “eu desconfio que foi um champanhe de R$ 75 mil que eu tomei.
Estou acostumado com cachaça barata”, fazendo referência a um quadro que protagonizava no programa Fantástico, da TV Globo, em que representava uma pessoa simples visitando lugares grã-finos.
Dicró, morreu dia 25 de abril de 2012, aos 66 anos, em Magé, no Estado do Rio de Janeiro. O músico, que sofria de diabetes e insuficiência renal, sentiu um mal-estar após sessão de hemodiálise e foi encaminhado para o hospital, onde sofreu um infarto e não resistiu.
(Fonte: www.musica.terra.com.br – 26 de abril de 2012)
O compositor de 66 anos ficou conhecido no fim da década de 1970 por seus sambas bem-humorados, com letras em que satirizava a própria sogra. Seu primeiro disco, A Hora e a Vez do Samba, foi lançado em 1977. Em 1995, em parceria com Bezerra da Silva e Moreira da Silva, saiu Os 3 Malandros in Concert, sátira aos tenores Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras.
O apelido que ficou famoso veio da assinatura do sambista no começo da carreira, quando usava apenas as suas iniciais: “De C.R.O.”, que mais tarde acabou virando simplesmente “Dicró”.
Filho de mãe de santo, Dicró nasceu e passou a infância na favela de Jacutinga, em Mesquita, zona metropolitana do Rio de Janeiro. Ele começou a compor em rodas de samba organizadas no terreiro da mãe.
(Fonte: www.veja.abril.com.br – Celebridades – 26 de abril de 2012)