Célio Taveira, ex-Vasco da Gama e, 3º maior artilheiro do Brasil na Libertadores

0
Powered by Rock Convert

Ex-Vasco e Corinthians e ídolo do Nacional-URU

 

No futebol, o jogador se destacou com a camisa vascaína e é ídolo do clube da capital uruguaia

 

 

Célio Taveira posa ao lado de Pelé — (Foto: Acervo pessoal / Célio Taveira)

 

Célio Taveira (Santos, em 16 de outubro de 1940 – João Pessoa, 29 de maio de 2020), ex-atacante que se destacou com a camisa do Vasco, passou pelo Corinthians e brilhou pelo Nacional de Montevidéu.

 

O ex-jogador é, até hoje, o terceiro artilheiro brasileiro da Libertadores.

 

Célio Taveira Filho nasceu em Santos em 16 de outubro de 1940. Foi pela Portuguesa Santista que ele iniciou a sua carreira no futebol. De lá, passou pelo Campinas-SP, depois pelo Jabaquara-SP, até ser contratado pelo Vasco no ano de 1963. Pelo Cruzmaltino, marcou 100 gols, sendo o 16º artilheiro da história do clube, e foi eleito o craque da equipe nos anos de 1963, 1965 e 1966. Além disso, conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1966.

O bom desempenho na equipe vascaína o fez ser convocado pelo técnico Vicente Feola para um período de treinamentos com a Seleção Brasileira. Apesar disso, ele não esteve na lista final que foi para a Inglaterra no Mundial de 1966, sendo o último atleta a ser cortado da equipe que disputou a competição. Para muitos, a não convocação de Célio para a Copa do Mundo daquele ano foi considerada injusta.

No fim da década de 1960 e início de 1970, Célio defendeu com êxito o Nacional de Montevidéu. No clube uruguaio, teve sucesso absoluto, marcando 22 gols em disputas na Libertadores. Até hoje, ele é o terceiro maior artilheiro brasileiro na competição, ficando atrás apenas de Luizão, que tem 25, e Palhinha, autor de 29 gols. Na equipe da capital do Uruguai, ele atuou ao lado do goleiro brasileiro Manga. Ambos costumam ser lembrados e homenageados pelo clube.

Foram quatro anos vestindo a camisa do clube uruguaio. Após um período de adaptação, ele conseguiu vingar, emplacando bons anos pelo time de Montevidéu.

Depois do Nacional-URU, Célio voltou ao Brasil para jogar no Corinthians, isso já na década de 1970. No clube do Parque São Jorge, foram 26 jogos, marcando quatro gols e não repetindo o sucesso dos tempos de Vasco e Nacional-URU. No entanto, conseguiu fazer alguns bons jogos. O problema, na verdade, foi uma lesão na clavícula em um choque com Rivelino num treino, que acabou colocando um ponto final na sua carreira aos 32 anos.

Com a carreira interrompida, Célio deixou o Sudeste e rumou para João Pessoa a convite de um cunhado. Na capital paraibana desde 1979, ele abriu uma empresa de embalagens para exportação de frutas. Durante anos, forneceu o seu produto para vários lugares do mundo, incluindo para o Uruguai, onde é ídolo.

Célio morava em João Pessoa desde o fim da década de 1970, após encerrar a sua carreira. Na capital paraibana, o ex-jogador virou empresário e também foi comentarista esportivo de rádio.

 

Célio Taveira faleceu em 29 de maio de 2020, em um hospital em João Pessoa, aos 79 anos. Ele estava internado com um quadro de Covid-19 e acabou não resistindo.

(Fonte: https://globoesporte.globo.com/pb/futebol/noticia – FUTEBOL / NOTÍCIA / Por Cisco Nobre* — João Pessoa – 29/05/2020)

*Com a colaboração de Izabel Rodrigues.

Powered by Rock Convert
Share.