Considerado o precursor da moderna literatura africana
Chinua Achebe (Ogidi, Nigéria, 16 de novembro de 1930 – Boston, Massachusetts, 22 de março de 2013), escritor nigeriano considerado o pai da literatura africana moderna. Um dos autores africanos mais conhecidos do século 20.
O romancista e poeta, nascido na Nigéria em novembro de 1930, vivia nos Estados Unidos desde os anos 90.
Romancista, poeta e ensaísta, Achebe foi contemplado com inúmeras distinções em diversos pontos do mundo, entre as quais doutoramentos honoris causa em universidades dos Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha e Nigéria.
Achebe conseguiu um grande sucesso com sua obra de estreia, “Quando tudo se desmorona”, de 1958, que vendeu mais de dez milhões de exemplares.
Achebe escreveu mais de vinte obras, algumas abertamente críticas à política nigeriana.
Em 2012, Achebe publicou uma esperada memória sobre a brutal guerra de Biafra, quando a região Igbo tentou se separar da Nigéria, em 1967.
O livro “There was a country: a pessoal history of Biafra” relembra suas vivências nesse doloroso período da história da Nigéria, quando ele fez parte do Ministério de Informação de Biafra e desempenhou funções diplomáticas até o fim da guerra.
Após deixar seu país, o escritor trabalhou como professor nos Estados Unidos e em 1990 sofreu um acidente de carro que o deixou com problemas motores.
Achebe morreu aos 82 anos, nos Estados Unidos, em um hospital de Boston, Massachusetts.
Um porta-voz do estado natal do escritor, Anambra, disse à “BBC” que o estado estava de luto “por seu filho ilustre”.
A escritora sul-africana e Prêmio Nobel Nadine Gordimer o descreveu como “o pai da literatura africana moderna” em 2007, quando Achebe recebeu o prêmio Booker internacional por sua obra literária.
(Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/africa – NOTÍCIAS – MUNDO – ÁFRICA – 22 de Março de 2013)
Ele era reverenciado como o “pai da literatura moderna africana”.
“O mundo se despedaça”, de 1958, vendeu mais de 8 milhões de cópias.
A obra mais conhecida de Achebe é “O mundo se despedaça”, de 1958. O autor era reverenciado como o “pai da literatura moderna africana.
“O mundo se despedaça” é reconhecida como a primeira obra da ficção africana moderna e inspirou outros autores a contar a história do lugar sob o olhar das pessoas que vivem no continente.
A obra vendeu mais de 8 milhões de cópias e foi traduzida para 50 línguas. No Brasil, “O mundo se despedaça” foi reeditado em 2009 pela editora Companhia das Letras. A editora brasileira também lançou, de Achebe, “A paz dura pouco”, “A flecha de Deus” e “A educação de uma criança sob o protetorado britânico”.
Achebe era um crítico da maneira como os autores estrangeiros retratavam a África, especialmente no livro “O coração das trevas”, de Joseph Conrad.
(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2013/03 – POP & ARTE – Do G1, com agências internacionais – 22/03/2013)