Christopher Reeve (Nova York, 25 de setembro de 1952 – Mount Kisco, Nova York, 10 de outubro de 2004), ator americano, que ficou famoso interpretando o herói das histórias em quadrinhos Super-Homem em quatro adaptações para o cinema.
Christopher Reeve vai ficar eternamente conhecido no mundo da sétima arte como o Super-Homem. Desempenhou o papel do super-herói quatro vezes no cinema. O seu último trabalho foi a interpretar o Dr. Virgil Swann na série de televisão ‘Smallville’, que retrata as aventuras do ainda adolescente Clark Kent antes de ser Super-Homem. Em 2004, aos 52 anos, o ator perdeu a vida.
Reeve ficou conhecido mundialmente ao interpretar o Super-Homem no filme homônimo lançado em 1978, dirigido por Richard Donner. O ator voltou a interpretar o “Homem de Aço” em mais três produções. Outra produção de grande sucesso em que participou foi “Em Algum Lugar do Passado” (1980).
Ele continuou com sua carreira artística, dirigindo produções para o cinema e a televisão. Foi também protagonista de uma versão para a TV de “Janela Indiscreta”, de Alfred Hitchcock, que lhe rendeu um prêmio Screen Actors Guild.
Uma de suas últimas participações como ator foi no seriado de televisão “Smallville”, que conta as aventuras do adolescente Clark Kent antes de se tornar o Super-Homem.
Reeve escreveu dois livros após seu acidente: “Ainda sou Eu” (1998), que se tornou best-seller em Nova York, e “Superar o Impossível” (2002).
Christopher Reeve morreu em 10 de outubro de 2004, devido a uma parada cardíaca aos 52 anos de idade, informou seu porta-voz Wesley Combs.
Reeve, que ficou tetraplégico em 1995 ao cair de um cavalo, morreu às 17h30 (18h30 em Brasília), no Hospital Northern Westchester de Nova York, depois de ter entrado em coma no sábado. Ele sofreu um ataque cardíaco em casa enquanto era atendido por causa de um problema de escara – ferida comum a pessoas paraplégicas ou que passam longos períodos doentes na cama.
“A ferida estava gravemente infectada. Reeve entrou no Hospital Northern Westchester no sábado e não voltou a recuperar a consciência. Sua família esteve a seu lado no momento de sua morte”, informou o porta-voz.
Dana Reeve, esposa do ator, agradeceu às enfermeiras e aos milhões de fãs em todo mundo que apoiaram seu marido durante o período em que esteve impossibilitado de andar.
Reeve ficou tetraplégico ao sofrer uma dupla fratura da vértebra cervical e outros danos na coluna dorsal ao cair de um cavalo em uma competição de equitação no estado da Virgínia (Estados Unidos), em 1995.
Casado e pai de três filhos – um do casamento com Dana e dois de uma união anterior -, depois do acidente, Reeve passou a respirar apenas através de assistência mecânica. A condição não deteve o ator, que passou a ser uma referência para as pessoas com danos na coluna cervical e um ativo defensor das pesquisas sobre doenças que afetam o sistema nervoso central e o cérebro.
Mesmo sem muitos movimentos, o astro se engajou na luta pelo uso das células-tronco no tratamento de doenças e lesões.
Reeve fundou e dirigiu sua própria organização de caridade para buscar uma cura ou paliativos para este tipo de problemas.
Ele lutou para que os deficientes tivessem melhor qualidade de vida, ao organizar eventos esportivos para pessoas inválidas e ajudar para que fossem aprovadas leis federais que permitissem a volta das pessoas deficientes ao trabalho, enquanto continuavam recebendo benefícios.
Reeve era visto freqüentemente em Capital Hill e outros locais, arrecadando fundos para pesquisas sobre várias doenças e dando testemunhos de sua cadeira de rodas, apesar de seu deteriorado estado de saúde.
Era defensor da pesquisa com células-tronco embrionárias, um dos principais temas da agenda eleitoral americana, ao qual se opõe o presidente republicano, George W. Bush.
O adversário democrata de Bush, John Kerry, referiu-se a Reeve como um “herói americano” e prometeu continuar com a campanha a favor destas pesquisas.
“Era uma inspiração para todos nós e deu esperanças a milhões de americanos que contam com tratamentos que a ciência e a pesquisa podem produzir para salvar vidas”, disse Kerry num comunicado, publicado em Santa Fe (Novo México, sudoeste).
“Ele enfrentou cada desafio com uma coragem e uma personalidade que abriram novas frentes nesta luta”, acrescentou o presidenciável, que chamou o ator de amigo.
(Fonte: http://cinema.uol.com.br/ultnot/2004/10/11/ult32u9490 – WASHINGTON, 11 out (AFP) – CINEMA – 11/10/2004)
(Fonte: http://entretenimento.pt.msn.com/cinema – CINEMA- 02/09/2014 |