Criou uma das primeiras produtoras de áudio do Rio Grande do Sul

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Pedro dos Santos Amaro, publicitário e radialista, o ex-funcionário da Rádio Gaúcha e da RBS TV, começou a trabalhar aos 13 anos na Rádio Cultura Rio Grandina, como auxiliar discotecário e operador de som.

Fanático pelo veículo, antes de completar 20 anos estagiou na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro. De volta ao Estado, ingressou na Rádio Farroupilha, de Porto Alegre, convidado pelo maestro Salvador Campanella, grande nome do cenário musical gaúcho na época. Ali, trabalhou por 10 anos. Na década de 1950 – período em que todos os efeitos especiais eram produzidos ao vivo -, Amaro já era o nome forte da sonoplastia em radioteatro no Rio Grande do Sul.

Quando Maurício Sirotsky Sobrinho fundou a Rádio Gaúcha, foi convidado com todo o elenco para ingressar na nova emissora e, posteriormente, na TV Gaúcha, hoje RBS TV. Profundo conhecedor de música, participou de grandes produções, como Romance da Eternidade e O Manto Sagrado.

Nos anos 1970 e 1980, migrou para a publicidade e criou uma das primeiras produtoras de áudio do RS: a Pedro Amaro Gravações, por onde passaram os principais nomes do setor e também do jornalismo. Nos anos duros da ditadura militar, em parceria com a Rádio Continental, a gravadora foi um espaço de expressão e criação sem censuras. Ali, grandes produções comerciais foram realizadas, incluindo cinema e campanhas políticas. Amaro é citado nos principais livros que tratam do desenvolvimento do rádio no Rio Grande do Sul.

Membro do Coral da PUCRS, participou de óperas e apresentações populares.

Amaro morreu dia 1° de setembro de 2012, aos 83 anos, em decorrência de complicações em consequência de um AVC isquêmico.

(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – Edição n° 17.133 – MEMÓRIA – 3 de setembro de 2012)

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