Foi o primeiro homem a comprovar que o mundo tinha uma forma esférica
Cristóvão Colombo (Gênova, 1451 – Espanha, 20 de maio de 1506), navegador e explorador genovês que descobriu a América e acabou ligando a Europa ao Novo Mundo.
Colombo nasceu em Gênova, cidade portuária no norte na Itália, onde cresceu circulando entre navios e marinheiros. Naquela época, o comércio europeu com o Extremo Oriente, praticado principalmente por mercadores venezianos que seguiam a rota descoberta por Marco Pólo, estava florescendo.
Alguns navegadores, como Colombo, acreditavam na possibilidade de que o mundo era esférico e estavam convencidos de que poderiam chegar ao Oriente, no leste, viajando para oeste.
Colombo estava disposto a fazer a experiência – potencialmente mortal – de viajar a oeste para atingir o leste e saiu em busca de um governo que financiasse sua aventura. Os governantes das cidades italianas de Gênova e Veneza assim como de Portugal recusaram sua proposta. Ele procurou então o rei Fernando V de Aragão (1452-1516) e a rainha Isabel I (1451-1504) de Castela, na Espanha, que concordaram em fornecer três navios (Nina, Pinta e Santa Maria) e a tripulação necessária.
Em 3 de agosto de 1492, Colombo zarpou do porto de Palos, no sudoeste da Espanha, com as caravelas “Santa Maria“, “Pinta” e “Nina“, com o objetivo de encontrar uma rota para a Ásia. Em 12 de outubro do mesmo ano, Colombo desembarcou na ilha de Guanahani, identificada pelos historiadores como parte do arquipélago das Bahamas, popularmente conhecida como a “descoberta da América”.
A famosa nau capitânia de Colombo, a ‘Santa Maria‘” – “o navio que mudou o curso da história humana” da descoberta da América por parte de Colombo” e que encalhou em um recife, em 25 de dezembro de 1492.
Os relatos sobre a viagem de Colombo informam que a Pinta tinha 21 metros de comprimento, 40 toneladas de peso e, na expedição que descobriu a América em 1492, carregava 26 pessoas. Colombo viajou na Santa Maria, a nau capitânia, de 39 metros de comprimento – quase o dobro das outras duas caravelas.
Faz parte do anedotário da descoberta da América que o primeiro homem a avistar terra ganharia um prêmio, que acabou não sendo entregue. Estavam nas Bahamas quando um marujo da Pinta viu a ilha de Guanaani, hoje Walting, primeiro que todos os membros da expedição. Avisado, Colombo reivindicou a honra, dizendo que vira antes.
Colombo retornou à Espanha em 15 de março de 1493 e fez outras viagens de colonização em 1493, 1500 e 1502. Em 1506 ele morreu, ainda acreditando que atingira a Ásia. Suas descobertas foram tratadas com entusiasmo pelas autoridades espanholas, que fizeram um tremendo esforço na exploração e colonização das terras recém-descobertas. Para elas, na verdade, Colombo havia mesmo descoberto um “Novo Mundo”.
Fez parte também da expedição o explorador espanhol Vicente Pinzón, que viajou com Colombo e oito anos depois esteve no Brasil. Na expedição de Colombo, Pinzón comandou a caravela Niña. Em sua viagem posterior ao Novo Mundo, teria usado quatro embarcações – uma delas a própria Pinta; outra a Frailia, famosa caravela que pertenceu à frota de Pinzón. Pinzón esteve no rio Amazonas três meses antes de Pedro Àlvares Cabral descobrir o Brasil.
Conforme documentos da época os quatro barcos quase naufragaram na foz do Amazonas, surpreendidos pela pororoca. Do Brasil, Pinzón viajou à ilha Hispaniola, que compreende hoje Haiti e República Dominicana.
Ali, fez uma escala. Seguindo viagem para o norte, as quatro caravelas enfrentaram violento temporal perto das ilhas turcas e Caicos. Duas delas, a Frailia e a Pinta, foram jogadas contra recifes da região e naufragaram.
(Fonte: http://noticias.band.uol.com.br/mundo/noticia/?id=100000682661&t= Notícias – Mundo – Da AFP – 14 de maio de 2014)
(Fonte: Veja, 2 de dezembro de 1981 – Edição 691 – HISTÓRIA – Pág: 80)
Em 12 de setembro de 1502, Cristóvão Colombo, em sua quarta e última viagem, chega à costa da atual Nicarágua.
(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – Nº 17.868 – 12 de setembro de 2014 – HOJE NA HISTÓRIA- Almanaque Gaúcho/ Por Ricardo Chaves – Pág: 52)