José Franklin Massena de Dantas Mota (Carvalhos, Aiuruoca, MG, 22 de março de 1913 2 de fevereiro de 1974), advogado e poeta mineiro. Além de poeta, foi advogado. Ao longo de sua vida, estabeleceu intensa relação com Carlos Drummond de Andrade através de cartas e encontros esporádicos. Era muito respeitado entre poetas e críticos. Suas obras mais conhecidas são: Planície dos Mortos (1945), Elegias do País das Gerais (1946), Anjo de Capote (1953), Epístola de São Francisco (1955) e Primeira Epístola de Jm. Jzé. da Sva. Xer., o Tiradentes, aos ladrões ricos (1967).
(Fonte: http://www.caras.uol.com.br – 29 de Abril de 2009 – EDIÇÃO 808)
(Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/02/26 – Enviado por Pedro Lago, do Corujão da Poesia 26 de fevereiro de 2011)
José Franklin Massena de Dantas Mota (1913-1974), nasceu em Carvalhos, na época município de Aiuruoca, no sul de Minas. Formou-se em 1938 na Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais e exerceu a advocacia tanto em sua região natal como no Vale do Paraíba. Viveu sempre em Aiuruoca, mas mantinha contato com escritores no Rio, São Paulo e Belo Horizonte.
Amigo de Carlos Drummond de Andrade, com quem se correspondia e encontrava esporadicamente, Dantas Mota desenvolveu uma poesia sui generis. Leitor da Bíblia e redator afeito às lides jurídicas, ele desenvolveu com essas influências uma poesia que tem às vezes um tom cerimonial e profético, mas fundamente arraigada no solo mineiro. Há também em sua poesia um misto de linguagem caipira e arcaizante, como se pode constatar em versos do poema “Solar de Juca Dantas”: “A noite com suas lenternas e seus ladrões, / Terramotos e valhacoutos”.
Dantas Mota é um autor único. O que escreveu não tem similar, nem antes nem depois dele. Aparentemente, não seguiu nenhum outro poeta, nem deixou seguidores. Para Drummond, seu “verso mais característico” é o das Elegias do País das Gerais, de 1961, também considerado por Alfredo Bosi o melhor livro do vate de Aiuruoca.
Os poemas e as informações biobibliográficas apresentadas neste boletim foram extraídos do volume Elegias do País das Gerais. Não se trata, porém, do volume publicado em 1961, mas da poesia completa do autor, reunida em 1988 numa co-edição da José Olympio com o Instituto Nacional do Livro. As observações de Drummond sobre Dantas Mota também estão nesse livro. Agradeço ao poeta e amigo Gilberto Tadeu Nable, também natural de Aiuruoca e contraparente de Dantas Mota, a gentileza do envio dessa poesia completa.
(Fonte: http://www.algumapoesia.com.br – Número 264 – Ano 7 – poesia net/ Por Carlos Machado)