Danusia Barbara, crítica de gastronomia era referência em crítica gastronômica no país

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Danusia Barbara, jornalista e crítica de gastronomia. Referência em crítica gastronômica no país

Ex-comentarista da CBN, jornalista começou a escrever sobre comida no jornal ‘O Globo’.

Na CBN, esteve à frente do boletim CBN Sabores, no CBN Rio. Danusia publicou dezenas de livros, entre eles quase 30 edições anuais do Guia de Restaurantes.

Formada em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Direito pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), Danusia começou a escrever sobre comida em O GLOBO com o apoio do então diretor de redação, Evandro Carlos de Andrade.

Também foi a responsável pela criação da página de gastronomia do “Jornal do Brasil”. Por anos, publicou o “Guia Danusia Barbara de restaurantes do Rio”, um dos mais respeitados do país.

 

A crítica gastronômica Danusia Barbara entre os chefs Danio Braga, Pierre Landry e Francesco Carli, em 1999 (Foto: Divulgação)

A crítica gastronômica Danusia Barbara entre os chefs Danio Braga, Pierre Landry e Francesco Carli, em 1999 (Foto: Divulgação)

 

Entre os vários livros publicados, a maioria sobre gastronomia, destaca-se a obra infantil “A borrachinha que queria ser lápis”, que fez sucesso nos anos 1970. Uma das paixões de Danusia, a literatura infantil foi tema da sua dissertação de mestrado na UFRJ.

Danusia Barbara morreu em 28 de maio de 2015, no Rio de Janeiro, aos 67 anos. Danusia estava internada e não resistiu ao processo degenerativo do cérebro, sofria de doença neurológica degenerativa desde 2013 e teve falência múltipla dos órgãos.

Atual crítica de Gastronomia do GLOBO, Luciana Fróes também relembra a importância de Danusia para a difusão da cultura gastronômica no Rio e no Brasil:

– Quando sequer havia gastronomia no Rio de Janeiro, um restaurante razoável aqui, outro acolá, Danusia Barbara, jornalista de cultura do Caderno B, do Jornal do Brasil, começou a ensaiar os seus primeiros textos gastronômicos. Juntamente com o Apicius, abriram caminho para esse tipo de jornalismo, até então inédito por aqui e hoje com enorme adesão.

Luciana também destaca o estilo inconfundível de Danusia, que mesmo “listando casas, escrevia com humor e elegância até em duas ou três linhas”:

– Ela imprimiu um estilo refinado e quase erudito em tudo que escrevia. Eram textos originais, elegantes, divertidos… – conta Luciana, relembrando o trecho abaixo, no qual Danusia discorria sobre uma batata:

“Ela é camaleoa: consegue ser clássica, barroca e moderna. Nem salgada, nem doce, nem amarga, nem ácida. É acolhedora, cadeira de balanço, colo de avó, carinho de mãe, presença de pai”.

(Fonte: http://ela.oglobo.globo.com/vida -16284437#ixzz3bRXP4rfp – VIDA – GASTRONOMIA – 28/05/15)

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