David Brown, produtor de cinema que levou às telas um grande sucesso dos anos 70, Tubarão

 

 

 

Veterano de Hollywood recebeu quatro indicações ao Oscar, mas nunca foi premiado

David Brown (Nova York, 28 de julho de 1916 – Nova York, 1° de fevereiro de 2010), produtor de cinema e teatro que levou às telas um grande sucesso dos anos 70, Tubarão. Era casado com a editora da Cosmopolitan, Helen Gurley Brown.

O veterano produtor de cinema norte-americano foi quatro vezes indicado ao Oscar e cujos trabalhos incluem “Tubarão” e “Conduzindo Miss Daisy”.

O ex-jornalista também é responsável por ter ajudado a levar pela primeira vez Elvis Presley às telonas em “Ama-me com ternura” (“Love me tender”), além de ter participado do lançamento da carreira do diretor e vencedor do Oscar Steven Spielberg.

Ele chegou a Hollywood em 1953 e seguiu em atividade até o século 21. Suas produções foram indicadas ao Oscar de Melhor Filme quatro vezes: Tubarão (1975), dirigido por Steven Spielberg, O Veredicto (1982), de Sidney Lumet, Questão de Honra (1992), de Rob Reiner, e Chocolate (2000), de Lasse Hallström.

Após ser contratado em 1951 para dirigir o departamento de roteiros da 20th Century Fox, Brown cresceu na empresa antes de abrir uma produtora com Richard Zanuck, em 1972.

Um dos primeiros filmes da nova associação foi o sucesso “Golpe de mestre” (“The sting”), de 1973, protagonizado por Robert Redford e Paul Newman.

Brown e Zanuck também trabalharam com Spielberg em “Louca escapada” (The Sugarland express) e logo o contrataram para dirigir “Tubarão”. Os produtores dissolveram a companhia em 1988 quando Brown fundou sua própria empresa, a The Manhattan Project Ltd.

Brown foi indicado quatro vezes para Oscar de melhor filme por “Tubarão”, “O veredicto”, “Questão de honra” e “Chocolate”, mas nunca recebeu o cobiçado prêmio.

Brown nasceu na cidade de Nova York e foi casado por mais de 50 anos com a autora e editora da revista “Cosmopolitan”, Helen Gurley Brown.

David Brown morreu em 1° de fevereiro de 2010, aos 93 anos, em sua casa em Manhattan, Nova York (EUA), após uma longa doença.

 

(Fonte: Zero Hora -– Ano 46 – 3 de fevereiro de 2010 – N° 16.235 -– Memória – Pág; 52)

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL1473762-7084,00- Pop & Arte / hollywood – Da Reuters – 02/02/10)