Deborah Turbeville em filmagens na França (Foto retirada de: theaesthete.com)
Deborah Turbeville (Massachusetts, 6 de julho de 1932 – Nova York, 24 de outubro de 2013), fotógrafa de moda norte-americana, mestre da fotografia
Sua carreira começou nos anos 60, como assistente da designer Claire McCardell (1905–1958), até se tornar editora de moda e passar a ter contato direto com Richard Avedon, Diane Arbus e Bob Richardson, que não apenas a influenciaram, como a fizeram descobrir que fotografar era sua maior paixão.
Deborah Lou Turbeville trabalhou como modelo para Claire McCardell e como editora no Harper’s Bazaar e na Mademoiselle antes de se dedicar, a sério, à sua carreira em fotografia.
As fotografias de Turbeville apresentam uma visão refrescante com um cunho pessoal e, por vezes, alguma controvérsia. Em cenários românticos envoltos em mistério e drama, a fotógrafa cria imagens femininas e elegantes que despertam o interesse do espectador.
Como memórias ficam as suas fotografias, consideras pela própria como “extremamente femininas”. O seu trabalho irá sempre ficar lembrado como “instintivo e espontâneo”, tal como a fotógrafa referiu numa entrevista ao Style.com em 2012.
O seu gosto por arquitetura serviu de inspiração para fotografar diversas cidades, entre as quais São Petersburgo, na Rússia, Budapeste, na Húngria e Versalhes, em França. Os resultados destas viagens foram publicados na revista Traveler e noutras publicações. E os seus trabalhos fotográficos na área da moda figuraram em revistas como a Vogue W, Vogue Pelle, e The New Yorker.
Livro “Casa No Name”, 2009, de Deborah Turbeville
(Foto retirada de: nytimes.com)
Deborah Turbeville trabalhou com grandes nomes. A fotógrafa Diane Arbus, a estilista e editora Polly Mellen e a editora Isabella Blow fizeram parte do seu percurso profissional. Turbeville publicou “Unseen Versailles”, em 1982, “Past Imperfect” e “Casa No Name”, em 2009, juntamente com dois livros, um dedicado à cidade de Newport e outro a São Petersburgo.
As suas fotografias foram expostas no Museu Hasselblad, na Suécia, no Museo Contemporaneo, no México, no Museu Kunst, na Finlândia, assim como noutras instituições; e os seus prêmios incluem o ICP Infinity Award for Applied Photography e o Lucie Award for Fashion Photography.
Deborah Turbeville faleceu no Hospital St. Luke’s-Roosevelt, em Nova York, 24 de outubro de 2013, de cancro do pulmão, aos 81 anos.
“Deborah viveu para a fotografia”, disse Robert Rabensteiner, colaborador da L’Uomo Vogue, quando soube da notícia.
O seu agente, Marek Milewicz, que trabalhava com a artista há 36 anos, descreve-a como uma “enciclopédia de cinema, cultura e escrita” que acreditava no que fazia e seguia a voz da sua criatividade.
(Fonte: http://vogue.globo.com/moda/moda-news/noticia/2013/10 – POR NEWS – 28/10/2013)
(Fonte: http://trend-me-too.blogspot.com.br/2013/10 – Joana Costa)