Diane Arbus (Nova York, 14 de março de 1923 – 26 de julho de 1971), fotógrafa americana, ficou célebre pelos seus retratos.
Diane Arbus nasceu em Nova York, em 14 de março de 1923, e faleceu em Nova York, no dia 26 de julho de 1971.
Diane Nemerov casou aos 18 anos com o fotógrafo Allan Arbus, que a ensinou a fotografar. Durante algum tempo, Diane foi assistente do marido, trabalhando com fotografia de moda.
A partir de 1960, Diane segue seu próprio caminho. Concentra sua carreira no fotojornalismo, publicando fotos na Esquire, The New York Times Magazine, Harper”s Bazaar e Sunday Times.
Nesta época, também realiza trabalhos autorais, fotografando com uma máquina reflex de médio formato Rolleiflex, com dupla objetiva. Usa flash em fotos diurnas, para destacar o modelo do fundo.
Em 1963, Diane ganha uma bolsa da Fundação Guggenheim, para subsidiar seu trabalho de autor. Ganharia novamente esta bolsa no ano de 1966. Em 1964, realiza sua primeira exposição no Museu de Arte Moderna (MoMA). Passa a ensinar fotografia na Parsons School of Designem Nova York e no Hampshire College Amherst, em Massachusetts.
Diane possuía um lado estranho à sociedade na qual estava inserida, uma certa aversão aos aristocratas e ao mundo fashion. Fotografar os marginalizados foi uma forma que encontrou de se inserir em um novo contesto. Os freaks naturalmente desafiam todas as convenções, e Diane os admirava por isso.
Diane registra criaturas do submundo, pessoas que possuam algum traço marcante, geralmente inseridas em um grupo específico ou comunidade. Assim, captura imagens de imigrantes, travestis, anões e gigantes, deficientes mentais, circenses e nudistas, dentre outros, sempre cruamente expostos. Gosta também de fotografar casamentos e outros rituais comunitários. Fizemos uma análise sobre o grotesco e o sublime na obra de Arbus.
Mesmo quando fotografa pessoas aparentemente normais, Diane as transforma em seres estranhos e incomuns, como se fosse capaz de revelar características absurdamente íntimas de seus modelos. Procura também retratar uma América menos potente e mais decadente do que a comumente apresentada.
Seus retratos autorais são em preto e branco, no formato quadrado, e quase sempre com o modelo olhando para a câmera. Assim, notamos o fotografado e também quem os fotografa, Diane, que sustenta este olhar.
Suas composições não seguem regras aparentes nem buscam pelo momento decisivo, imortalizado por Cartier-Bresson. São imagens diretas e simples, destituídas de qualquer glamour, assimétricas, em um formato naturalmente simétrico o quadrado do formato 6×6. Um choque para os fotógrafos acostumados com a tradição dos salões de arte.
No fim dos anos 60, Diane visita asilos e hospitais, e passa a fotografar velhos e doentes. Busca o mórbido e o estranhamento. Seu casamento já acabara e Diane sofre de depressão. Em 26 de julho de 1971, comete suicídio, tomando barbitúricos e cortando os pulsos.
(Fonte: http://blogs.odia.ig.com.br/odianafotografia/2013/09/30 – 30 de setembro de 2013)
(Fonte: http://abstracaocoletiva.com.br/2012/11/07/diane-arbus-biografia – O Romantismo e a Fotógrafa Diane Arbus – Por Luana – 07/11/2012)