Dirceu José Guimarães, o Dirceuzinho, ex-meia do Vasco, Fluminense e Botafogo, e Seleção Brasileira.

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Dirceu José Guimarães (Curitiba, 15 de junho de 1952 – Rio de Janeiro, 15 de setembro de 1995), o Dirceuzinho, ex-meia do Vasco, Fluminense e Botafogo, jogador da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1974, 1978 e 1982. Dono de um fôlego notável, foi um jogador considerado moderno no final dos anos 70 e começo dos anos 80. Dirceu atuava principalmente na ponta-esquerda. Jogou no Brasil até 1977, e depois fez fama e fortuna na Itália. Dirceu, que nasceu no dia 15 de junho de 1952 em Curitiba (PR), começou a carreira no Coritiba em 1972. Hábil ponta-esquerda, Dirceu ficou pouco tempo defendendo o Coxa e logo se transferiu para o Botafogo, onde ficou até 1976.
Após o Fogão, Dirceuzinho jogou pelo Fluminense, em 76, e no Vasco da Gama, em 77, antes de se transferir para o exterior.

Ele defendeu o América do México, de 78 a 79, e depois foi para o futebol europeu. Jogou pelo Atlético de Madrid (Espanha), de 79 a 82, e na Itália vestiu as camisas do Verona, de 82 a 83, o Napoli, de 83 a 84, o Ascoli, de 84 a 85, o Como, de 85 a 86, e o Avellino, de 86 a 87.

Retornou ao futebol brasileiro em 88, quando atuou mais uma vez pelo Vasco da Gama. A segunda passagem dele por São Januário durou pouco tempo e ainda no mesmo ano ele voltou ao exterior para defender o Miami Sharks (88), o Empoli (89, 90 e 91), o Bologna (90) e o Ancara (93 e 94) e o Yucatán do México (95).

Pela seleção brasileira, Dirceu realizou 44 partidas e participou de três mundiais: 1974, 1978 e 1982. No Mundial da Argentina, em 78, ele se destacou e marcou um dos gols do Brasil na vitória sobre a Itália, na vitória de virada por 2 a 1, na disputa pelo terceiro lugar.
Os principais títulos conquistados por Dirceu foram os cariocas de 76 (pelo Fluminense) e 77 e 88 (pelo Vasco da Gama).

Em junho no México, despediu-se do futebol. Dirceu dirigia seu Puma preto quando bateu num Monza, em um dos cruzamentos da Avenida das Américas, na Barra da Tijuca. Seu carro ficou totalmente destruído. O italiano Pasquale Lazio, amigo de Dirceu que voltava com ele de uma partida de futebol noturna, também morreu no acidente. Dirceu faleceu no dia 15 de setembro de 1995, aos 43 anos, de fratura no crânio, no Rio de Janeiro.

(Fonte: Veja, 20 de setembro, 1995 – Edição n° 1410- ANO 28 – N.° 38 – DATAS – Pág; 100)

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