A Sra. Abrahams, com uma produção na Broadway em seu currículo aos 24 anos, levou seu entusiasmo pelo teatro consigo quando deixou Nova York para Londres em 1946 com seu marido britânico, Gerald M. Abrahams, presidente da empresa de capas de chuva Aquascutum.

Depois de produzir festas luxuosas para clientes e amigos do marido, ela voltou ao teatro ao se juntar à Oscar Lewenstein Productions, onde se envolveu em peças como “Billy Liar” e “Luther”, ambas com Albert Finney, e “Semi-Detached”, com Laurence Olivier.

Em meados da década de 1960, ela formou sua própria companhia, a Albion Productions, que montou oito peças no West End, incluindo “Enter a Free Man” e “Travesties”, do Sr. Stoppard, e uma releitura da peça do século XVIII “Wild Oats”, com um jovem Jeremy Irons no elenco.

Em 1974, em parceria com Kermit Bloomgarden (1904 – 1976), a Sra. Abrahams levou “Equus” para o Plymouth Theater, com Anthony Hopkins no papel do psiquiatra que trata de um adolescente perturbado obcecado por cavalos. Ganhou o Tony Awards de melhor peça e melhor diretor de uma peça dramática (John Dexter).

“Travesties”, que ela levou para a Broadway com David Merrick e Burry Fredrik (1925 – 2012) em 1975, ganhou um Tony de melhor peça.

Doris Cole nasceu no Bronx e cresceu em Manhattan e Brookline, Massachusetts. Seu pai era mágico, e seus pais tinham uma loja de mágica. Mordida duramente pelo bichinho do teatro, ela começou varrendo o chão do palco e atuando em peças de verão. Depois de se estabelecer como agente ainda na adolescência, ela passou a coproduzir “Blue Holiday”, uma revista totalmente negra com Ethel Waters e Josh White, no Belasco Theater na Broadway em 1945.

A causa foi insuficiência cardíaca, disse sua filha Carole Abrahams.