Douglas Engelbart, inventor do mouse do computador e pioneiro no desenvolvimento do e-mail, processadores de texto e internet

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Douglas C. Engelbart, inventor do mouse do computador e pioneiro no desenvolvimento do e-mail, processadores de texto e internet

 

Imagem do primeiro mouse feito por Douglas Engelbart no fim da década de 60

Em 1968 foi apresentado na cidade de San Francisco, o primeiro mouse.

 

Douglas Carl Engelbart (Portland, Oregon, 30 de janeiro de 1925 – Atherton, Califórnia, 2 de julho de 2013), cientista americano, que detém a patente da invenção de uma série projetos. No entanto, ele ficou conhecido por ter sido o criador do mouse.

 

Douglas Engelbart, o inventor do mouse do computador e pioneiro no desenvolvimento do e-mail, processadores de texto e internet, começou a desenvolver na década de 1960 o mouse do computador e patenteou em 1970. Na época, o modelo pioneiro consistia em uma simples caixa de madeira que cobria duas rodas metálicas. O conceito de Engelbart foi aperfeiçoado pelos engenheiros da Xerox e batizado como mouse.

 

A noção de operar o interior de um computador com uma ferramenta externa foi revolucionária, embora o aparelho não tenha sido colocado à venda até 1984, acompanhando o Macintosh, da Apple.

 

A Apple fez do mouse uma marca padrão nos computadores Macintosh, e com o desenvolvimento do Windows, passou a fazer parte dos demais computadores.

 

Engelbart teve a ideia de criar o mouse em 1964. Na época, quase toda a interação entre o homem e o computador era feita por meio de cartões. Ele concebeu o conceito da necessidade de haver um “periférico de indicação” de direções em um computador durante uma conferência de computação gráfica realizada nos Estados Unidos.

 

O cientista, então, fez um esboço do que ele havia pensado e mostrou para William English, um engenheiro mecânico que colaborava com ele em projetos de pesquisa. Os primeiros modelos de mouse tinham três botões, pois era o máximo que a estrutura acomodava. Para Engelbart, quanto mais botões disponíveis, mais ele seria útil. A patente do mouse foi registrada em 1967 nos Estados Unidos e oficializada em 1970.

 

Contrariando a ideia do criador do mouse, na década de 90, Steve Jobs, cofundador da Apple, adaptou o periférico para a linha de computadores Macintosh da companhia. Para o cofundador e os designers da companhia, um botão era o suficiente para o periférico. Segundo o “New York Times”, Jobs argumentava que com apenas um botão fica impossível de a pessoa apertar algo sem querer.

 

No entanto, a patente teve validade por 17 anos, e em 1987 a tecnologia passou a ser de domínio público, o que impediu que Engelbart se beneficiasse das vendas do mouse em seu apogeu.

1º Mouse

 

A primeira apresentação do mouse em público foi em 1968 durante uma conferência de cientistas da comunicação realizada em San Francisco, na Califórnia (EUA). Após isso, a Xerox e o Laboratório de Inteligência Artificial de Stanford aprimoraram o periférico e só na década de 80 ele se tornou disponível para uso comercial.

Douglas Carl Engelbert nasceu em janeiro de 1925 em Portland, no Estado de Oregon.

 

Entre outros desenvolvimentos realizados junto com seus companheiros do Instituto de Pesquisa de Stanford e de seu próprio laboratório, se destaca o uso de múltiplas janelas em um navegador. Engelbart também ajudou a desenvolver a ARPANet, antecessora da internet e administrada pelo governo americano.

 

Seu discurso em uma conferência de 1968, feito de sua própria casa através de um modem caseiro, no qual usou o elaborado sistema online de seu laboratório para ilustrar seus ideias ao público, tornou-se famoso. Foi a primeira demonstração pública do uso do mouse e da videoconferência.

 

Aquele discurso, a chamada ‘mãe de todas as apresentações’, aconteceu no Civic Auditorium de San Francisco durante a Conferência de Outono de Empresas de Informática. O mouse foi apresentado sob o nome oficial ‘X-E Position Indicator for a Display System’ (Indicador de Posição de X-E para um Dispositivo de Tela) e vinha para substituir ao lápis-ponteiro e o joystick.

 

Engelbart sempre evitou mergulhar na fama e explicava que seus projetos eram produtos do trabalho conjunto com seus companheiros.

 

‘Muitas dessas inovações chegaram graças a eles, inclusive eles tinham que explicá-las para que eu as entendesse. Merecem mais reconhecimento’, argumentou em uma biografia escrita por sua própria filha.

Doug Engelbart faleceu em 2 de julho de 2013, em sua casa na Califórnia (Estados Unidos) por insuficiência renal. Engelbart morreu aos 88 anos. A informação da morte do cientista só foi confirmada pela instituição Doug Engelbart.

(Fonte: https://noticias.uol.com.br/tecnologia/noticias/redacao/2013/07/03 – TECNOLOGIA / NOTÍCIAS / Do UOL*, em São Paulo – 03/07/2013)

(*Com The New York Times)

(Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/07 – MUNDO / NOTÍCIA / Los Angeles (EUA) / Por Agencia EFE – 3 jul 2013)

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