“Dulcina foi uma pessoa importantíssima para o Teatro Brasileiro. Tinha um sentido de profissionalismo extraordinário“. Paulo Autran
Dulcina de Moraes (Valença, RJ, 3 de fevereiro de 1908 – Brasília, 27 de agosto de 1996), atriz fluminense, considerada a grande diva do teatro brasileiro na primeira metade do século XX.
A atriz e educadora Dulcina de Moraes Azevedo, descendente de espanhóis, filha e neta de atores, nascida em 3 de fevereiro de 1908 em Valença, RJ, foi uma das mais importantes atrizes da dramaturgia brasileira do século 20.
A carreira artística começou cedo. Ainda era bebê quando fez suas primeiras encenações. Na década de 20, entrou para a companhia do Teatro de Leopoldo Fróes, maior expoente teatral do país na época. Extravagante e com uma inflexão vocal marcante, sempre teve presença cênica de estrela.
Nos anos 30 e 40, era um referência de moda: os modelos que usava em cena eram copiados pelo público feminino. Com o marido Odilos Azevedo, formou uma famosa dupla de teatro e criou a Companhia Dulcina-Odilon. Na década de 50, criou a Fundação Brasileira de Teatro.
Um dos maiores sucessos de sua carreira foi quando atuou em Chuva, peça inspirada em uma história de Somerset Maugham em que viveu Sadie Thompson. Dulcina também interpretou Helena de Troia, Cleopatra, Anna Christie e a Marquesa de Santos.
Dulcina morreu no dia 27 de agosto de 1996, aos 88 anos, devido a complicações depois de uma cirurgia de diverticulite, em Brasília, onde morava desde 1972.
(Fonte: Veja, 4 de setembro de 1996 – ANO 29 – Nº 36 – Edição 1460 – Datas – Pág; 95)
(Fonte: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria – JORNAL DO BRAZIL – HOJE NA HISTÓRIA/ por: Lucyanne Mano – 28/08/2011)