Major Joyce é a primeira mulher a assumir o Comando de uma Unidade Aérea da FAB
(Crédito da fotografia: cortesia Soldado Lima Marins – COMAR III/ TODOS OS DIREITOS RESERVADOS)
A partir da quarta-feira (15/1), a Major Aviadora Joyce de Souza Conceição assume o Comando do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo – da Força Aérea Brasileira (FAB), tornando-se a primeira mulher a comandar um Unidade Aérea na história da FAB. Esta nomeação histórica, oficializada em 9 de julho de 2024, é um marco para a participação das mulheres nas Forças Armadas do Brasil e reforça a trajetória de pioneirismo e liderança da Major Joyce.
Superação e Pioneirismo
Natural de Manaus, Amazonas (AM), a Major Joyce ingressou na FAB, em 2003, formando-se Aspirante a Oficial Aviadora em dezembro de 2006, sendo parte da primeira turma de aviadoras da Academia da Força Aérea (AFA). Desde o início de sua carreira, a Major Joyce tem se destacado por sua competência, dedicação e, principalmente, pelas barreiras que quebra a cada etapa de sua trajetória, sendo referência para as mais de 13 mil mulheres pertencentes ao quadro de militares da FAB.
“Fazer parte da primeira turma de Oficiais Aviadoras foi um desafio e uma grande responsabilidade. A adaptação ao voo e a formação completa nos dois anos de atividade aérea exigiram dedicação adicional. Na minha trajetória, na Academia da Força Aérea, considero que o espírito de grupo, sobretudo com minhas colegas de turma, bem como o profissionalismo dos instrutores da AFA, foram fatores fundamentais para que as dificuldades pudessem ser superadas”, relata.
Após se formar como aviadora pela AFA, se especializou na Aviação de Transporte, completando o curso em 2007. Nos anos seguintes, atuou no Norte do Brasil, pilotando as aeronaves C-98 Caravan e C-97 Brasília. Durante este período, enfrentou desafios impostos pelas vastas distâncias e as condições adversas da Região Amazônica, sempre com competência e habilidade em suas missões.
“O período de voo na Amazônia, no Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo, foi de enorme aprendizado. Tive oportunidade de cumprir inúmeras missões nas quais somente por meio do apoio aéreo, as populações ribeirinhas podiam ser atendidas. A operação ocorria muitas vezes em pistas restritas e em condições meteorológicas adversas, típicas da Amazônia. Ao executar o transporte de medicamentos, vacinas e suprimentos diversos, entendi a importância do trabalho realizado pelas Forças Armadas naquela região inóspita, um Brasil que poucos conhecem e que tive o privilégio de conhecer”, diz.
(Direitos autorais reservados: https://www.diarioinduscom.com.br/Noticias – Diário Indústria & Comércio – 15/01/2025)
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