Edmond Rostand (Marselha, 1° de abril de 1868 – Paris, 2 de dezembro de 1918), escritor, poeta e dramaturgo francês, autor de Cyrano de Bergerac e de outras obras. Pai do biólogo Jean Rostand (1894-1977). Diplomou-se em direito. Edmond de Rostand é autor de “Cirano de Bergerac”.
Em 1888, Rostand escreveu sua primeira obra, a peça A Luva Vermelha e em 1890, casou-se com Rosemonde, poetisa que conheceu nas rodas literárias, autora do livro As Flautas.
Cyrano de Bergerac foi levado ao cinema pelo diretor francês Jean-Paul Rappeneau, em 1990, e protagonizado por um dos grandes atores do planeta, Gérard Depardieu. Levou para a tela as virtudes de seu personagem no filme – uma figura emblemática da literatura da França do século XVII, decalcada do clássico teatral Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand.
Gérard Depardieu foi indicado para o Oscar de melhor ator. No enredo de Cyrano, um triunfo das telas que concorreu também a quatro outros Oscar, inclusive o de melhor filme estrangeiro.
O personagem título é um exímio esgrimista e versejador, que se apaixona perdidamente pela prima Roxane. Ocorre que ele tem um defeito físico medonho – é dono de um nariz do tamanho de um pepino em conserva -, o que lhe tira a coragem de se declarar à amada.
Ao ver que Roxane se sente atraída por Christian, um espadachim bonitão e com a inteligência de um pé de alface, o apaixonado Cyrano resolve incentivar o romance, para pelo menos ver sua amada feliz. O mais difícil da empreitada é fazer o aparvalhado Christian posar de homem espirituoso e inteligente.
Cyrano é, do começo ao fim, exuberante, corre, ruge, comanda, declama ou sussurra poemas, luta com a espada e com a língua ferina. Desfruta de uma popularidade especialmente quando duela e ao mesmo tempo improvisa versos para desmoralizar seus oponentes. Os inimigos, por mais que se esforcem para permanecer em combate, acabam invariavelmente sucumbindo à sua destreza e à sua ironia.
Cyrano de Bergerac é todo escrito em versos, e o diretor Jean-Paul Rappeneau mantém essa característica do texto ao longo da maior parte do filme. Cyrano tem outros pontos em comum com superproduções em grande estilo, épico que recorre a textos clássicos de teatro, à atmosfera e a valores ancestrais para fazer um elogio da cultura que os originou.
(Fonte: Super Interessante - Ano 11 - N°1 - Janeiro 1997 - Cinema - Supermultimídia - Pág; 81)
(Fonte: Revista CARAS - Edição 1052 – Ano 21 – Nº 01 - Citações - 03/01/2014)
(Fonte: Veja, 20 de março de 1991 – ANO 24 – Nº 12 – Edição 1174 – CINEMA – Pág: 74/75)