Elaine Stritch, ganhadora de três prêmios Emmy
Elaine Stritch (Detroit, Michigan, 2 de fevereiro de 1925 – Birmingham, Michigan, 17 de julho de 2014), atriz que foi estrela de grandes sucessos da Broadway como “Elaine Stritch at Liberty” e “Show Boat”, nomeada diversas vezes ao prêmio Tony e vencedora de três Emmys.
Em sua trajetória no teatro, trabalhou com dois grandes compositores, Noeal Coward e Stephen Sondhein, responsável pelas músicas de Company, comédia musical vencedora de seis troféus Tony, em 1971.
Embora sua voz não tivesse grande alcance, seu timbre era inesquecível e imprimia emoção a qualquer papel que desempenhava.
Conhecida pelas parcerias com o compositor de musicais Stephen Sondheim e por ser uma estrela atípica nos palcos e nas telas, Stritch rapidamente conquistou a sua reputação ao interpretar personagens definidos como amargos e mundanos.
No espetáculo “Elaine Stritch at Liberty”, pelo qual recebeu um Tony especial em 2002 e no qual atuava sozinha, por exemplo, a atriz falava francamente sobre problemas com o alcoolismo e sobre sua colorida, porém destrutiva, vida amorosa. Já seu papel como a alcoólatra Claire em “A Delicate Balance” lhe rendeu uma nomeação ao prêmio Tony de melhor atriz em 1996.
Na televisão, Stritch fez sucesso nos últimos anos na série “30 Rock”, da NBC, na qual ela interpretava a difícil e maluca mãe do personagem de Alec Baldwin, conquistando cinco nomeações ao Emmy e ganhando o prêmio em 2007. Ela ainda impressionou como uma advogada feroz e defensora da ética em “Law & Order”, papel que lhe rendeu outro Emmy em 1993. Fora isso, atuou em diversas séries de TV desde os anos 1950.
Suas atuações no cinema incluem “Adeus às Armas” (1957), adaptação do romance de Ernest Heminghway; “Setembro” (1987) e “Trapaceiros” (2000), ambos de Woody Allen, a comédia “Um Conquistador em Apuros” (1990), com Robbin Williams, e o romântico “Outono em Nova York” (1990), com Richard Geere e Wynona Rider.
Nascida em Detroit, Stritch estudou atuação com Marlon Brando e, uma vez, disse sobre o seu trabalho: “Há muitas coisas que faço que não quero, mas tenho que fazer. Para mim, existe uma verdadeira e emocional necessidade atuar.” Sua estreia nos palcos foi em 1944, em Nova York, substituindo Ethel Merman (1908-1984) na peça “Call Me Madam”.
Sua relação profissional com Sondheim durou décadas. Ela tornou famosa a engraçada canção “The Ladies Who Lunch”, da peça “Company”, de 1970, além de cantar “I’m Still Here”, em seu show solo de 2002.
Em 2010, Stritch substituiu Angela Lansbury como Madame Armfeldt em “A Little Night Music”, na Broadway. A vida atriz ainda foi tema do documentário “Elaine Stritch: Shoot Me”, de 2013, dirigido por Chiemi Karasawa.
Em 1973, Stritch se casou com o ator e dramaturgo John Bay, que morreu em 1982.
Elaine morreu em 17 de julho de 2014, aos 89 anos, de causas naturais, em sua casa em Birmingham, no Estado americano de Michigan.
(Fonte: http://zip.net)
(Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2014/07/17 – ENTRETENIMENTO – Do UOL, em São Paulo – 17/07/2014)
(Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/2014-07-17 – CULTURA – Por |
(Fonte: http://www2.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/?Noticia=530858 – Arte & Agenda > Variedades > Gente – 17/07/2014)